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terça-feira, 24 de novembro de 2009

VERDADES SOBRE O NATAL

O NATAL


A Bíblia afirma em Provérbios 19.8 que: “Quem adquire entendimento ama a sua alma” e “que o meu povo tem perecido por faltar o entendimento”.
Estar acostumado com algo, não quer dizer que aquilo é correto. Temos visto muitas coisas em nossos dias, que se fossem alguns anos atrás não aceitaríamos, mas tem entrado na Igreja costumes e situações mundanas que vão de encontro à sã doutrina da Palavra de Deus. Acostumamos com coisas que nos são propostas, sem ao menos buscarmos ou questionarmos a sua origem. Vejamos sobre o Natal:

Qual a sua origem?
No Novo Testamento nem os apóstolos, nem a Igreja primitiva, e nem o próprio Jesus deram qualquer ênfase ao seu nascimento. Não vemos esse tipo de comemoração em qualquer lugar das escrituras, exceto no caso de pagãos, como os Faraós e Herodes.
A comemoração do nascimento de Jesus foi introduzida no Século IV a partir do Imperador Romano Constantino e estabelecida oficialmente na Igreja a partir do Século V. O costume não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte, de acordo com a Enciclopédia Americana, Edição 1944 (a Comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da sua morte”).
A mesma afirmativa encontramos na Enciclopédia Britânica, edição de 1946, que afirma ainda que “o Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo”.
A Enciclopédia Católica, em sua edição de 1911, afirma que “a festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados ao início do ano se concentram na festa do Natal”.

Quando Jesus nasceu?
Esdras 10 nos mostra que, por ocasião do mês nono (para nós, Novembro – para eles, Chisleu), todo o povo se congregou para confessar seus pecados e buscar o perdão e o favor divino (v.10-13). Era tempo de “grandes chuvas” e por isso os homens tremiam muito. Cantares 2:11 fala que esse mesmo tempo era de muito frio.
Isso nos mostra (e o conhecimento do clima de Israel ainda hoje) que a partir de meados de Outubro, até o início do ano seguinte, é tempo de chuvas e de muito frio, sendo que em alguns lugares chega a gear devido às baixas temperaturas.
Lucas 2:8 nos afirma que quando Jesus nasceu, “havia naquela mesma região, pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho”.
Ora, isso jamais poderia ter acontecido em Dezembro. Nem mesmo após 15 de Outubro.
“Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume dos judeus daqueles dias levarem ovelhas aos campos e desertos, e recolhê-las ao começo das primeiras chuvas”. As primeiras chuvas começavam nos meses de outubro ou novembro (do nosso calendário).

Qual a verdadeira origem do natal?
A Enciclopédia de Conhecimentos Religiosos, de Schaff-herzog, explica que “não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade natalina dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a saturnália (17 a 24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”... as festividades pagãs, saturnália e brunária, estavam arraigadas nos costumes populares.
O fundo histórico disso tudo é a época da suposta conversão de Constantino. Até ali a Igreja Cristã tinha sido perseguida utilizando-se os meios mais atrozes na busca de acabar com o cristianismo.
Nesse contexto, Constantino assume o Império Romano e começa uma aproximação sutil e até hoje suspeita. Os resultados da “conversão” do imperador foram e são até hoje tão malignos que leva-nos a supor muito mais em um plano muito bem arquitetado por satanás a fim de minar as bases do plano de Deus de alcançar o mundo com a mensagem de Cristo.
Assim, quando Constantino assumiu, declarou todo o império cristão, abriu as portas para a entrada e permanência das heresias, algumas das quais vemos até hoje. A partir daí, todos os que simplesmente nasciam dentro dos limites do império se tornavam automaticamente cristãos. Já não era mais necessário fé, novo nascimento, vida de santidade.
Devemos nos lembrar que o mundo de então era profundamente paganizado. E quando Constantino fez sua declaração de fé cristã, colocou o cristianismo em pé de igualdade com o paganismo. E os pagãos que por decreto haviam se tornado cristãos, continuavam com seus costumes pagãos. E 25 de dezembro continuou a ser a maior das festividades idólatras, pois celebrava o “deus sol”.
O maniqueísmo pagão identificava o Filho de Deus como o Sol físico. Assim, com a conversão em massa ao cristianismo, via decreto do imperador, o pretexto necessário apareceu, e a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol) passou a ser considerada também dia do nascimento do Filho de Deus.
A Enciclopédia Britânica afirma que “a partir de 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia da festividade, de 06 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta.. ou nascimento do Sol Invicto... Os sírios e os armênios, que se prenderam a data de 06 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do Sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto”.

Qual a história maligna do natal?
A origem maligna da celebração do dia 25 de dezembro teve origem na antiga Babilônia, de Ninrode, de época imediatamente posterior ao dilúvio.
Gênesis 10:8-12 nos fala deste personagem, que também é citado na história e tradições dos povos mais antigos. Sendo filho de Cuxe, neto de Cão e bisneto de Noé, Ninrode foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – o sistema de competição organizado – de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro.
Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades.Ele organizou o primeiro reino deste mundo. E o significado de seu nome bem descreve o que criou – Ninrode, deriva de Marad, que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Consta que Ninrod era tão perverso que se casou com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois da sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrod como um ente espiritual.
Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrod para uma nova vida.
Todo ano, no dia do seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrod visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia do aniversário de Ninrod era 25 de dezembro.
Conforme a lenda foi tomando vulto, Semíramis foi ganhando força de um verdadeiro endeusamento, o que a levou ser chamada de “Rainha dos Céus” dos babilônicos. Ninrod passou a ser adorado como messias, “Filho de Baal” o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (Semíramis e Ninrod). Assim popularizou-se também a idéia da “Virgem e o Menino” especialmente durante a época do natal.

Costumes pagãos absorvidos pelo Cristianismo

Papai Noel
“Papai Noel” é aquele que vem sorrateiramente à noite trazer presentes na celebração do aniversário, nada mais é do que Ninrod, o filho prematuramente morto de Semíramis, que voltava sempre por ocasião da celebração de seu aniversário – 25 de Dezembro – para ali deixar presentes ao pé do pinheirinho.
A Enciclopédia Britânica, vol 19, 11a. Edição inglesa, informa que: o nome “Papai Noel” é, ainda, uma corruptela do nome “São Nicolau” um bispo romano que viveu no Século V, e atesta que “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 06 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida às escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido...” diz se ter originado o costume de dar presentes às escondidas no dia de São Nicolau (06 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia 25 de dezembro.

Árvore de Natal
Alguns alegam que nada tem de mal possuir e armar em casa uma árvore de natal. No entanto, precisamos estar atentos para o fato de que as idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Entre os druidas o carvalho era sagrado; entre os egípcios as palmeiras; em Roma, era o abeto. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal a todos os que se aproximavam de seu abeto (árvore) sagrado.
Vemos claramente que as pessoas adquiriram a idéia gentílica por ignorância.
Leia Jeremias 10:2-4.

Troca de Presentes no Natal
Na Biblioteca Sacra, volumes 12 encontram que “a troca de presentes entre amigos é característica tanto do natal quanto da saturnália”.
Leia Mateus 2:1-11. Mesmo o argumento comum de que a troca de presentes tem a ver com a ação dos magos que levaram presentes a Jesus, cai por terra diante de uma análise mesmo superficial do texto.
Os magos, ao chegarem junto a Jesus lhe ofertaram ouro, incenso e mirra.
Primeiramente eles haviam procurado por Jesus, tinham inquirido sobre onde ele teria nascido. Agora observe o texto e veja: (1). As dádivas foram oferecidas a Cristo – em momento algum eles trocaram presentes entre si; (2). Inquiriram pelo menino Jesus, nascido Rei dos Judeus – não estavam levando presentes pelo nascimento de Jesus, pois chegaram muitos dias depois, mas na verdade estavam fazendo algo que era costume (e ainda continua hoje), ou seja, não podiam ir à presença de um rei sem levar presentes significativos.
Leia Deuteronômio 12:1-2, 30-32.
Além da raiz pagã, existe a influência econômica. Natal é a época de muita propaganda e marketing para venda. É um tempo em que o deus mamom domina e leva inclusive muitos cristãos a desonrarem seu compromisso com a obra de Cristo. Ficam tão preocupados em seguir o costume pagão, são tão enredados pelos desejos gerados por mamom de ter, que ao invés de investirem no Reino de Deus, investem em si mesmos com presentes e supérfluos, criando dívidas e compromissos que ocuparão sua mente nos próximos meses. Daí pra frente, é “esperar equilibrar as finanças para, se possível, voltar a investir no Reino de Deus”.

Quando Jesus nasceu?
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês (Etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44; Ne 8:13-18).
No Evangelho de João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós".
Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou; isto é, a Festa dos Tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14) que significa “Deus Conosco”. Em Cristo não se cumpriu somente a Festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1).
Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudará situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)
O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 )
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4 )
Temos então a seguinte correspondência :

No. Nome             Mês             Turnos       Referência
1.  Abíbi (Nisã) -  Março  -       1 e 2 -       Ex 13:4; Et 3:7
2    Zive               Abril              3 e 4          I Re 6:1
3    Sivã               Maio             5 e 6          Et 8:9
4    Tamuz           Junho             7 e 8          Jr 39:2; Zc 8:19
5    Abe               Julho             9 e 10        Nm 33:38
6    Elul                Agosto         11 e 12       Ne 6:15
7   Etenim (Tisri)  Setembro     13 e 14       I Re 8:2
8   Bul                 Outubro       15 e 16       I Re 6:38
9   Chisleu           Novembro   17 e 18       Ed 10:9; Zc 7:1
10 Tebete            Dezembro   19 e 20       Et 2:16
11  Sebate           Janeiro        21 e 22       Zc 1;7
12  Adar              Fevereiro    23 e 24       Et 3:7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista ( Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante:
Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!

Leia o que o Pastor Francisco Mario Lima Magalhães da Igreja Batista Nacional em Balsas, Ma. fala sobre o natal!
“Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21)
Nestes dois anos, desde que algumas igrejas tomaram a visão de células no modelo dos doze, têm-se questionado se é necessário comemorar o natal. Algumas igrejas, até eliminaram, de uma forma abrupta, o culto de natal; outras proíbem até falar do natal ou alguma coisa parecida. A base que eles têm é a defesa de alguns líderes acerca da intromissão do paganismo nessa festa e comemoração. Dizem, com razão, que árvores de natal, Papai Noel, presentes etc., vieram do paganismo; também afirmam que, como ninguém sabe a data certa do nascimento de Jesus, então não podemos comemorar essa data.
Mais uma vez a Igreja do Senhor demonstra-se imatura, infantil e sem firmeza na Palavra de Deus. A igreja, às vezes, faz como Jesus falou, “coa um mosquito e engole um camelo” e tem abandonado algumas coisas essenciais e se apropriado de outras completamente prejudiciais à sua vida.
Deixar de comemorar o Natal por estar misturado com algumas coisas do paganismo é como se jogasse a água suja, a banheira e a criança fora. É verdade que todas as festas consideradas universais foram misturadas com o paganismo, tanto por uma ação de Satanás, como pela cobiça humana de vender e consumir; mas não podemos deixar de comemorar uma das festas mais significativas à humanidade, que é o nascimento de Jesus Cristo. Se pensarmos dessa maneira, não iremos comemorar nenhuma festa cristã que seja universal como, por exemplo, a páscoa, que vem como símbolo o coelho, ovo, chocolate etc. Deixar de comemorar a páscoa é falta de sensibilidade espiritual e maturidade de saber separar as coisas essenciais das sem significados e sem base. Concorda-se que se precisa falar os verdadeiros significados, tanto do natal, como da páscoa ou outra festa qualquer, tirando os símbolos que não tem nada a ver com as respectivas festas (incluindo árvore de natal, Papai Noel, coelho, ovo, chocolate etc.); mas abandoná-las por completo é deixar de mostrar ao mundo o seu verdadeiro significado; é deixar o mundo sem respostas; é tornar-se como sal insípido, que não testemunha a verdade de Deus.
Apesar de ninguém saber o dia certo do nascimento de Jesus Cristo, não implica dizer que não podemos comemorar, pois um dia Jesus Cristo teve que nascer e já que ninguém sabe o dia certo, convenciona-se o dia 25 de dezembro. Pensa-se até que o dia 25 de dezembro seria mais apropriado, já que o mundo todo comemora, para um maior testemunho da pessoa de Jesus Cristo, pois, nessa data, as pessoas estão mais abertas a ouvir sobre Deus, sobre o Evangelho, sobre as coisas espirituais. Como prova disso, pode-se ver os cartões de Natal, mesmo que venham com símbolos desvirtuados, vê-se sempre um texto que tem relação com a Palavra de Deus.
Por que se comemora tantas coisas sem significados e até demoníacas, como dia das bruxas e não se comemora o dia do nascimento de Jesus Cristo? Portanto, deixar de comemorar o Natal porque não sabemos a data certa, é uma ação impensada e não inteligente. Paulo chegou a dizer que se fez de “fraco para ganhar os fracos”, teve que fazer votos para ganhar os judeus. Que Igreja é essa que em vez de criar uma estratégia para falar do verdadeiro significado, corre disso e enfia-se na caverna, reclamando como Elias: “ninguém sabe a data do nascimento de Jesus, Senhor, por isso não comemoramos o Natal” (Adaptação minha). Sinto por esses lideres.

Alguns motivos essenciais para comemorar o Natal:
 · A comemoração do Natal valoriza a historicidade do nascimento de Jesus.
Quando se evita de comemorar o natal e ainda se afirma que ninguém sabe a data certa, esse comportamente abre margem para questionamentos céticos e questionamentos como: ora se nem a igreja sabe o certo, será que Jesus Cristo nasceu mesmo? Não adianta alguns dizerem que: “mas quem vai duvidar do nascimento de Jesus Cristo?”. Pois há muitas pessoas, líderes, cientistas e professores de universidades que duvidam do nascimento de Jesus Cristo, mesmo que esteja registrado em várias provas históricas; sem falar dos teólogos liberais que colocam duvida no nascimento virginal de Cristo.
O Natal corrobora a historicidade do nascimento de Jesus Cristo, abrindo a mente das pessoas para o episódio como a comemoração do descobrimento do Brasil e outras datas importantes. Isso é tão importante que Deus pediu ao povo no deserto que comemorasse a páscoa exatamente por isso para que eles nunca esquecessem e soubessem da sua historicidade: “esse DIA será um memorial que vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa ao Senhor. Celebrem-no como decreto perpétuo” (Ex 12.14). Vê-se que Deus sabia da importância de se ter um dia para comemorar. A igreja quando se escusa disso, está deixando de ter como memorial e assim testificar a sua historicidade.

· É uma oportunidade da Igreja testemunhar o verdadeiro significado do Natal
Parece que até a própria Igreja não sabe o verdadeiro sentido do Natal. Alguns poucos podem até dizer de uma forma simplista: é o nascimento de Jesus Cristo; mas não sabem o que isso implica. Acredita-se que esses estão entre os que tiraram o natal de suas igrejas. Analisando o texto acima, vê-se que Maria daria à luz um filho, chamado Jesus para que ele salve o povo dos seus pecados. O Natal fala da cruz também. É uma oportunidade para se falar da grande razão do nascimento de Jesus Cristo, que a salvação das vidas entregues ao pecado. Tirar essa comemoração é deixar de dar o maior testemunho do Evangelho, que é o nascimento de Jesus Cristo.
Não foi à toa que os Magos do Oriente vieram por divina revelação para adorar a criança. O que Deus queria fazer era que as pessoas questionassem, pois segundo a Palavra, Jerusalém toda ficou alarmada (Mt 2.3). Se Deus não quisesse que não houvesse testemunho, não teria deixado que os magos viessem de tão longe e alarmado Jerusalém. Nota-se que Deus fez questão de manifestar aos pastores através dos anjos, os quais “contaram a todos que tinham visto” (Lc 2.15-18). Se a Igreja deixar de comemorar o Natal, mais uma vez omite o seu testemunho por causa de sua imaturidade. É tempo da Igreja se unir e mostrar aos meios de comunicação, na Internet o verdadeiro valor do Natal e seu significado. Se houver omissão do testemunho do verdadeiro significado do Natal, a Igreja estará ratificando o testemunho pagão. Isso sim é errado, vergonhoso e pecaminoso; pois onde a Igreja deveria testemunhar, ela fica como tartaruga escondida no seu casco, sem questionar nada, apenas dizendo como papagaio, o que os outros disseram ou pensam. Isso é muito estranho para quem se diz uma igreja que vem da Reforma e que tem como a Bíblia como única regra de fé e prática.

Concluindo
O paganismo vem sendo infiltrado de forma sutil dentro dos costumes cristãos, e em ignorância muitos têm renovado pactos e alianças das trevas.
É tempo de revermos nossos costumes, quebrarmos paradigmas, reavaliando nossos valores, com a disposição de vermos restaurados os princípios puros do Cristianismo deixado por Jesus.
O Natal pagão não deve estar em nossos corações, mas é um momento de levarmos pessoas ao verdadeiro conhecimento de Cristo, e em família festejarmos a nossa Salvação em Cristo Jesus.
É hora de crescer, é hora de colocar a Palavra de Deus acima das “visões”, é hora de questionar tudo; sabendo que questionar é honra. As pessoas que mais foram honradas na Bíblia foram aquelas que questionaram: Natanael e os crentes de Beréia.
Deixar de questionar ou mesmo aceitar tudo sem uma análise é inconcebível àqueles que se dizem portadores do kerygma da Palavra de Deus. Portanto, quero terminar desejando um FELIZ NATAL.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

TATUAGEM E PIERCING É DE DEUS?

A verdade sobre símbolos religiosos, tatuagem e piercing

Livreto Ferramenta - Combatendo Seitas e Heresias II - pgs.: 33, 34 e 35
Vivemos uma época permeada por símbolos, enraizados no ocultismo e em crenças pagãs da antiguidade. Transmitem mensagens e imprimem padrões comportamentais. Confronte-os com a Bíblia

SÍMBOLOS DA NOVA ERA
O grego symbállein dá a idéia de reunir realidades: "Se o símbolo se identificar completamente com aquilo que representa ele será adorado, como no caso da cruz."

Analise alguns à luz da Bíblia:
1. Arco-íris pela metade - pretende ligar o homem a Lúcifer.
Conduz ao inferno (Is 14.12-15; Ap 20.1-3, 10; Ez 28.11-19; Lc 10.18)

2. Fitas entrelaçadas - união infinita amarrada às forças cósmicas.
O cosmos será destruído (Is 24.19-20; 51.6-8; II Pe 3.7,10,12; Ef 1.10)

3. Yin Yang - coexistência pacífica, equilibrada entre o bem e o mal.
O bem está acima do mal (Lc 10.18; Is 5.20, 24; 1 Ts 5.4-11; 1 Jo 1.5)

4. Urano - rege a harmonia da pessoa com a mente universal aquariana.
A consulta aos astros leva à ruína (Is 47.13-14; Jr 8.2; Dt 17.2-5)

5. O olho da pirâmide - representação da divindade sobre a terra.
É abominação (Ez 20.7; 30.13; Is 19.3; 31.1-3; 2.12-18; Jr 43.12-13)

6. Cruz de Nero - pé de galinha (logo do movimento hippie), símbolo da paz sem Cristo.
Temos paz em Cristo (Jo 14.27;16.33; Is 9. 6; Fp 4. 7; CI 1.20; Rm 14.17)

7. Estrela de seis pontas - simboliza a evolução e involução.
Não há reencarnação (Hb 9.27; Jo 11.25, 26; 5.24; IJo 5.11-13) "'

CAMISETAS, ADESIVOS, TÉNIS E BONÉS COM SÍMBOLOS
1. Desenho de escorpião, serpentes e dragões (Lc 10.18-19; Ap 20.2)
2. Figuras egípcias (Ez 20.7; 30.13; Is 19.3; 31.1-3; Jr 43.12-13; 44.8)
3. Formas sensuais (I Pe 2.16; Mt 5.28; Ef 5.3; Cl 3.5-6; Is 57.8 e 17)
4. Magos e figuras esotéricas (Ez 8.5-18;13.18-21;Is 57.1-13; Lv 19.31)
5. Estampas de astros e signos (Is 47.13-14; Jr 8.2; Dt 4.19; 17.2-5)
6. Expressão de anjos e demônios (Ex 20.4; I Co 10.20, 23; I Ts 5.1-11)
7. 666 e símbolos satânicos (Ap 16.13; Ap 19.20; I Cor 10.20)
8. Gestos obscenos e maliciosos (I Pe 2.16; Ef 4.31; Ti 3.3-4; I Ts 5.22)
9. Caveira, morte e trevas (Jo 10.10; 3.19-21; Lc 23.33; Ez 37.1-12)
10. Danças ritualísticas (Analise Cl 3.17; I Pe 1.15; II Pd 3.9-12)

O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DA TATUAGEM
O Dicionário de Símbolos de J.E. Cirlot diz que "o simbolismo genérico engloba tatuagem e ornamentação como atividade cósmica, incluindo sentido sacrificial, místico e mágico. Veja alguns pontos:

1. A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico
No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades configuradas no símbolo. Os líbios tatuavam-se para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses diversos.
"Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoníacos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das feridas, o qual, segundo criam, levava consigo os espíritos malignos." "Dá idéia de consagração." O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios (I Co 10.20-21)

2. A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã.
Na Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos demais. A máfia japonesa, yakuza, surfistas, metaleiros, presidiários, fazem o mesmo. Os nazistas tatuavam judeus para ofenderem sua fé (I Co 3.16-17; 6.19-20; I Ts 5.5).

3. A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia
A palavra tattoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos finos usados na aplicação da tatuagem. A máquina elétrica foi patenteada por Samuel O'Relly em 1891, em Nova York, e chegou ao Brasil em 1959. A onda atual que inclui o piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado. Essa herança comunica rebeldia a Deus, à família e às autoridades. Defende a liberdade sexual e a Nova Era (Ef 5.6-13; I Ts 5.22; Cl 3.17; 2.6).

OS PERIGOS DA TATUAGEM E A BÍBLIA
Este estudo fala apenas da origem da tatuagem. Muitos a usam por razões próprias (I Co 8.9; Rm 14.12). Mas, há riscos de contrair o vírus HIV, hepatite, infecções bacterianas e virais. Se você fez a tatuagem sem orientação, a liderança da Igreja local lhe dirá como agir.
"... e escrita de tatuagem não porei em vós" (A Torá -tradução judaica). "Não façam cortes no corpo por causados mortos, nem tatuagens em si mesmos" (Lv 19.28 - NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia).

O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DO PIERCING
A revista Época de 25/02/2002 aponta diversos perigos do piercing:
Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral.
Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização correta do local e abre caminho para infecções.
Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas.
Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes."'
Em Ex 21.6 perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Roland de Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz:
"As leis antigas da Mesopotâmia presumem que o escravo seja marcado, como uma rês, com uma tatuagem, um estigma feito com ferro em brasa ou ainda com unia etiqueta presa a seu corpo (Dt 15.17). ...Sinal de identidade. como as tatuagens dos cultos helenísticos."

UM SINAL DE ESCRAVIDÃO
Deus aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? Veja o alerta que a Bíblia faz em I Cor 3.16-17. Existe a tese de que os locais mais perfurados estejam relacionados à salvação e que, como certos adornos, o piercing constitui uma tranca que aprisiona a alma (Ez 13.18-21). Um sinal visível de escravidão espiritual. Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação e tire suas conclusões:

1. Nariz - fôlego de vida (Gn 2.7; 7.22-24; Is 2.22, 42.5; Ec 3.19, 21)
2. Boca - confissão (Rm 10.8-9;IJo 1.9; Mt 15.18;21.16; Tg 3.10; Pv 21.23)
3. Sobrancelhas (olhos) - mente (Mt 6.22-23; Ef 1.17-18, 4.18; II Co 4.4)
4. Orelha - ouvir e crer (Rm 10.14-18; Hb 3.15; Is 6.10; Jr 17.23; Ap 3.6)
5. Umbigo (ventre) - sede da vida (Jo 7.38-39; 4.14; Fp 3.19; Rm 16.18)

Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção. A Universidade de Yale informou que uma garota de 22 anos sofreu infecção no cérebro, causada por um piercing de língua. As bactérias da boca chegaram ao cérebro pelo sangue. Você sabia que a lei 9.828/97(SP) proíbe essa prática para menores e que A. La Vey, fundador da Igreja de Satanás, defendia a tatuagem e o piercing, por entender que são rejeitados em Lv 19.28 e Dt 14.1-2, e que certas tatuagens são propagandas do mal ?(Lc 10.18-20; 10.3; 20.2). O que você diz de Is 3.18-21,1 Cor 3.16.17; 6.19-20, Rm 12.1-2?

O CRISTÃO DEVE USAR PIERCING OU TATUAGEM?
O pluralismo corrói insidiosamente o cristianismo. Para muitos o piercing e a tatuagem é apenas uma questão cultural. Entretanto, "o Evangelho nunca é o hóspede da cultura; ele é sempre seu juiz e redentor," pois parte dela é demoníaca.'' O cristão está na contramão (Tg 4.4; I Jo 2.15; Rm 12.1-2). Que prática você deve rejeitar?
1. Se traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mt 18.7; Rm 14.21)
2. Se deforma a dignidade humana (II Cor 4.2;C13.17; I Cor 6.12)
3. Se a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo, idolatria, exploração, malignidade (Gl 5.13;Cl 3.17;IPd 1.14-25)
4. Se apresenta alguma aparência do mal (I Ts 5.22; Ef 5.8; Mt 5.13-16)
5. Se viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Rm 13.2; Tt 1.9-10)
6. Se traz dúvidas ao coração ou à consciência (Rm 14.22; I Jo 3.20)
7. Se não traz edificação ou a glória de Deus (I Cor 6.19-20; 10.23)
Para J.R. Stott "somos diferentes de tudo no mundo que não é cristão e esta contra-cultura cristã é a vida do Reino de Deus." Por fim, H.R. Niebuhr apresenta Cristo como o transformador da cultura.

É VERDADE QUE A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS?
A Moda, a Liberdade e a Cultura da Imagem
Fausto Rocha responde: A voz do povo não é a voz de Deus" Foi o povo que gritou: Fora com este (Jesus). Crucifica-o! (Lc 23.18-23) Não é porque bilhões de moscas visitam o lixo diariamente que você fará o mesmo. A realidade virtual explorada nos veículos culturais (TV, internet, cinema e a arte), comandada por inteligência artificial transformou-se na própria cultura. Dita a moda, valores e padrão de vida, aversos a Deus. As perguntas abaixo guiarão você:

1. Isto prejudicará outros ou fará mal ao meu corpo? (I Cor 8.9-13)
2. Em meu lugar, o que faria Jesus? (I Pd 2.21;1 Jo 2.6;C12.6;Jo 13.15)
3. Posso testemunhar da minha fé enquanto faço isso? (I Pd 3.15)
4. Minha consciência terá paz se eu fizer assim? (ITm 1.19;1 Jo 3.10)
5. Meu pastor está de acordo com essa atitude? (Hb 13.7,17; Rm 13.2)

Conforme a confissão de Westminster, "Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória Dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela."

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O PREÇO DE UM SONHO

Existem sonhos que parecem impossíveis de serem alcançados, porém se tivermos a motivação certa e o desejo de realizá-los, chegaremos a concretizá-los.

Muitos não alcançam seus sonhos, não por falta de capacidade, mas por falta de fé. Não acreditam que são capazes, e que os obstáculos apenas fazem com que a vitória tenha um gosto melhor.

Os que param na caminhada, sem ao menos tentarem, terão muito mais tempo para se arrependerem, do que poderiam ter gastado com a realização do sonho.

Quem sonha vai além, ultrapassa barreiras, passa por vales, sobe montanhas, e chega onde outros nunca pensaram estar.

Sonhar pequeno ou sonhar grande exige de nós as mesmas energias mentais, os mesmos esforços físicos, e o mesmo tempo gasto.

Pois vamos sonhar grande e deixar que nossos sonhos nos levem além de nossas limitações humanas!

domingo, 13 de setembro de 2009

APRENDENDO COM JOSUÉ.


IGREJA NOVAS DE PAZ EM TAUBATÉ / SP







UM GIGANTE POR DIA

I Samuel capítulo 17

Propósito Geral: Consolador.Tema Específico: Capacitação espiritual.
Afirmação Teológica: O SENHOR NOSSO DEUS NOS CAPACITA PARA VENCERMOS OS "GIGANTES" QUE A CADA DIA APARECEM EM NOSSA CAMINHADA.

- Vejamos as capacidades que Deus deu a Davi naquele dia:.
1. CAPACIDADE DE FICAR INDIGNADO – vs 26.Deus nos capacita a ficarmos indignados da forma correta:a) Uma indignação não-egoísta: Davi não tomou aquelas afrontas de Golias como se fossem contra si mesmo, mas contra seu povo.

b) Uma indignação não-conformista: Ele não ficou sentado exigindo que alguém fizesse alguma coisa, ao contrário, ofereceu-se voluntariamente para enfrentar o gigante.

c) Uma indignação não-interesseira: Ele não estava preocupado consigo mesmo, nem com sua segurança, nem com seu conforto pessoal, nem com as generosas recompensas oferecidas pelo rei para quem vencesse Golias (vs 25).

c) Uma indignação não-vulgar: Ele não podia aceitar que Golias afrontasse o Deus de Israel. Havia um belíssimo elemento de zelo santo em sua indignação.


2. CAPACIDADE DE RESISTIR ÀS CRÍTICAS - vs 28-30.As críticas que sofreu foram duras e severas, pois vieram do seu irmão mais velho, que o classificou como presunçoso, maldoso e bisbilhoteiro, mas Davi não se abalou com elas.


3. CAPACIDADE DE AGIR COM CORAGEM – vs 31-37. Coragem sim; suicídio, não! Davi era corajoso, mas não era suicida.Sua coragem não estava baseada em discursos bem elaborados, nem em especulações pseudo-teológicas ou doutrinas positivistas.Não! Sua coragem estava baseada em suas anteriores experiências pessoais com o Deus vivo, que o livrara das garras do leão e do urso e certamente o livraria das mãos do filisteu - vs 34-37.



4. CAPACIDADE DE AGIR COM SIMPLICIDADE – vs 38-40. Nada de coisas espetaculares. Nada de espada, armadura ou capacete de bronze.Nada de amuletos, sinais divinos, profecias ou milagres.Tão somente uma funda, 5 pedrinhas lisas e sua fé em Deus.


5. CAPACIDADE DE IR ATÉ O FIM – vs 48-51. Davi foi correndo ao encontro do gigante e o acertou na cabeça. Quando Golias caiu já estava morto, mas, mesmo assim, ele fez questão de sedimentar a vitória do seu povo: cortou a cabeça do gigante e a levantou, para horror dos seus inimigos, que fugiram correndo e foram destruídos na derrocada.

CONCLUSÃO Senhor nosso Deus nos faz vencer, dando-nos:- Capacidade de ficar indignado da forma correta. - Capacidade de resistir às críticas.- Capacidade de agir com coragem. - Capacidade de agir com simplicidade.- Capacidade de ir até o fim.

PELOS FRUTOS CONHECEREIS QUEM É SALVO?

Mateus 13.1-9; 18-23.

Ficha do Texto
Tempo Bíblico: Tempo de Jesus.
Para Quem foi Escrito? Para a Igreja primitiva.
Quando? Depois da destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., quando a Igreja experimentava um grande crescimento.
Porque? Os cristãos judeus queriam impor a Lei como a mediadora entre Deus e os homens e, os cristãos gentios, por sua vez, queriam viver sem nenhum tipo de lei, aproveitando-se da sua liberdade em Cristo Jesus para darem vazão às obras da carne.
Para Quê? Para corrigir os erros de ambos os grupos e dar à Igreja uma base teológica consistente para um crescimento sadio.
Assunto Principal: Somente os verdadeiros salvos “frutificam”.

Ficha do Sermão
Propósito Geral: Consagratório.
Propósito Específico: O ouvinte deverá engajar-se na obra de Deus, para produzir os frutos que se espera de um verdadeiro cristão.
Introdução
Quebra-Gelo:
(Faça a leitura do texto)
Gancho:
Afirmação Teológica: O único modo de saber se uma pessoa realmente é salva é verificando seus frutos.

Frase de Efeito: PELOS FRUTOS CONHECEREIS QUEM É SALVO!

- Quer saber o que simbolizam os diversos tipos de solos descritos nesta parábola?
- Simbolizam o caráter e o coração das pessoas que ouvem a Palavra de Deus. Vejamos:

1) O SOLO À BEIRA DO CAMINHO simboliza o homem de coração endurecido (vs 4 e 19).
Nota: Esse coração é “via pública”, onde transitam todas as idéias e más influências; por isso ficou assim endurecido:
-Incapaz de acolher a mensagem do reino.
-Completamente insensível para as coisas do mundo espiritual.
-Há muito tempo preferiu não dar ouvidos a Deus.

Romanos 1.20-21 diz que estes indivíduos deliberadamente desprezam a Deus: “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu”.

Com estas pessoas, Satanás age com dupla garantia:
(1) Que a terra batida continue endurecida, para não acolher a Palavra, e;
(2) Que as aves roubem a semente, antes que qualquer chance de vida apareça.

Ilustração:

Aplicação: Se é este o seu caso, deixe-me alertá-lo: Você está a caminho da condenação eterna. Viverá sem Deus, morrerá sem Deus e passará toda a eternidade longe de Deus, em sofrimentos indescritíveis.

Apelo: Clame por sua alma, enquanto é tempo! Se a vida endureceu o seu coração, há alguém que pode quebrantá-lo: Jesus Cristo. Renda-se a Ele! Frutifique!

Pelos frutos conhecereis quem é salvo!

2) O SOLO ROCHOSO simboliza o homem de coração superficial (vs 5, 6, 20 e 21).
Nota: Onde há pouca terra e o pedregulho fica perto da superfície, a semente se desenvolve rapidamente, porque o calor do dia, preservado pelas pedras, fornece o calor necessário para um desenvolvimento rápido, mas a semente não pode lançar raízes, devido à superficialidade do solo. Tal homem:
-Sente atração imediata pela pregação do reino dos céus e com alegria a recebe (achando que ela é capaz de lhe satisfazer todas as necessidades e esperanças). O falso calor da emoção cria de imediato uma expressão de intensa religiosidade, porém, superficial.
-Ele tem visão superficial dos deveres, da responsabilidade e dos sofrimentos que a adoção da mensagem por impor-lhe.
-Quando lhe sobrevêm a “angústia” e a “perseguição” a alegria desaparece e a intensidade do interesse diminui; são os sinais da morte iminente.

Estes indivíduos não querem, de fato, seguir Jesus, pois o discipulado importa em sofrimentos. Disse Jesus: “ ...quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim” (Mateus 10.38). Tomar a cruz é um morrer diário. Ninguém deve esperar que a aceitação da mensagem evangélica o isente dos problemas da vida humana. O evangelho nos traz esperança em meio aos sofrimentos.

Ilustração:
Aplicação: Se é este o seu caso, deixe-me alertá-lo: Você também está a caminho da condenação eterna. Deus não aceitará suas desculpas por abandonar o caminho. Crie raízes e frutifique!

Pelos frutos conhecereis quem é salvo!

Apelo: Clame por sua alma, enquanto é tempo! Se a cruz parece-lhe pesada, peça forças a Deus, mas deixe de dar desculpas por seu fracasso como cristão.

3) O SOLO COBERTO DE ESPINHOS simboliza o homem de coração mundano (vs 7 e 22).
Retruco: Alguns pensam que o termo bíblico “mundano” aplica-se somente àquelas pessoas que estão atoladas em sérios e vergonhosos pecados, mas, mundano é todo aquele que se dedica aos “cuidados do mundo”.

Nota: A semente cresce e produz, mas a planta não floresce por causa dos obstáculos. Tem raízes, mas as “ervas daninhas” e os “espinhos” não permitem o aparecimento de frutos maduros. Tal homem:
- Recebe a Palavra com sinceridade e boa intenção, mas preenche sua vida com diversos cuidados do mundo (conforto, fama, prestígio, posição social, laser, possessões materiais), ao ponto da vida espiritual tornar-se simplesmente impossível, pois o coração repleto de interesses materiais sempre encontra razões para continuar sua busca e até intensificá-la.
- É impossível manter a busca espiritual e a materialista ao mesmo tempo e obter êxito nas duas.

Jesus alertou: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” – Mateus 6.24.

Ilustração:
Aplicação: Se é este o seu caso, deixe-me alertá-lo: Você também está a caminho da condenação eterna. Deus não o perdoará por trocar a glória celestial por bens e valores materiais. Dedique-se ao reino de Deus e frutifique!

Pelos frutos conhecereis quem é salvo!

Apelo: Clame por sua alma, enquanto é tempo! Você precisa romper com este mundo. Quem é amigo do mundo é inimigo de Deus. Converta-se a Cristo verdadeiramente, agora mesmo!

4) O SOLO BOM simboliza o coração que recebeu a Palavra de Deus (vs 8 e 23).
Nota: Mesmo a produção mais baixa (30 por 1) era considerada alta para os agricultores daquela época e ainda o é, hoje em dia.
- O solo bom é aquele que não é via pública de idéias e influências humanas.
- O solo bom é aquele que tem profundidade.
- O solo bom é aquele que está livre de ervas daninhas e espinhos.
- O solo bom é aquele que foi revirado, rasgado pelo arado, preparado.

Assim diz a Palavra de Deus, quanto aos frutos de um crente verdadeiro: “Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro no Líbano. Estão plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes, para proclamarem que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça” – Salmo 92.12-15.

A sua morte na cruz nos trouxe vida – Efésios 2.4-7.

Aplicação: Se é este o seu caso, aleluia! Deus seja louvado!

Pelos frutos conhecereis quem é salvo!

Apelo: Coloque-se nas mãos de Deus e diga ao Senhor: “Eis-me aqui; usa-me a mim”. Usa-me no Teu reino para o que quiseres (evangelizar, discipular, apoiar, etc). Aliste-se neste exército de Deus, vitorioso. Mais que vitorioso.

CONCLUSÃO:
Não basta ouvir a Palavra de Deus. É preciso abrir o coração, suportar a angústia ou a perseguição e livrar-se de todo embaraçado da vida. Somente corações assim podem “frutificar” para Deus.

QUAL A IMPORTANCIA DO JOIO NO MEIO DO TRIGO

Texto chave - Mateus 13.24-26

QUEM SEMEOU O JOIO E O TRIGO?
A semente é boa e semeada em campo. (não especificando o campo), qualquer campo; não depende do agricultor para que dê frutos (é algo sem certeza, pois pode haver interpéries);
Deus semeou o trigo. Base de alimento para muitos povos; Depende do trabalho do homem para ser semeado; custa tempo e desgastes físicos;
O inimigo aproveita enquanto todos dormem para semear o joio. Erva daninha;não depende do trabalho humano, nem da vontade de Deus; age na falta de vigilância do agricultor (vigiai e orai).

POR QUÊ O JOIO ESTÁ NO MEIO DO TRIGO?

Por ser uma Erva daninha é mais forte que o trigo, ajudando a fortalecer a raiz e evitando que tombe quando vem o vento forte;problemas familiares, sofrimentos não compreendidos, provações são experiências para o cristão.
Cresce junto fazendo sombra, ajudando a minimizar o calor do sol; estão ao nosso lado constantemente, não podemos extirpá-los do nosso meio; alimenta-se da mesma fonte que nós, e é até mais abençoado (Sl 73).
Dá aos que olham a aparência de estar cheio o campo, além do real. Servem de motivação para os ímpios entrarem na igreja; quem olha de fora vê a quantidade; ajudam a pagar as custas da igreja através dos dízimos e ofertas; são até abençoados financeiramente, mas não estão salvos.

COMO DIFERENCIAR O JOIO DO TRIGO?
1. Os dois são totalmente iguais quanto à aparência;humanamente é impossível, pois vemos o exterior, não conhecemos o oculto;
2. Impossível retirar um sem estragar (maltratar) o outro; famílias na igreja, namorados, amigos; as vezes bons professores, mestres, doutores, etc.
3. Só sabemos quem são após darem os frutos. Pelos frutos serão conhecidos; frutos espirituais; frutos de justiça; quando apresentarem diante de Deus para o julgamento final.

O QUE TEMOS A PERDER?

TEXTO: JOÃO 6.60-71
ASSUNTO DISCUTIDO: DESERÇÃO DE MUITOS DISCÍPULOS
MENSAGEM CENTRAL: V68 RESPONDEU-LHE, POIS, SIMÃO PEDRO: SENHOR, PARA QUEM IREMOS NÓS? TU TENS AS PALAVRAS DA VIDA ETERNA.

Algumas pessoas que não tinham nada a perder e arriscaram tudo:
DAVI 1Sm 17.32 – RESPEITO / HONRA
1. vivia no campo cuidando de ovelhas;
2. humilhado por sua aparência ruiva;
3. o mais novo da família (não tinha direito a herança);
4. já tinha lutado com urso e leão;
5. se ganhasse a luta teria a mão da princesa e isenção dos impostos da família.
O que poderia perder?
JOSÉ – Gn 37 Os sonhos de José – PROSPERIDADE / RESTITUIÇÃO
1. 18 – Conspiração do irmãos de José;
2. 26 – vendido pelos irmãos;
3. 39.1 – na casa de Potifar;
4. 40.1 – na prisão interpreta o sonho do Faraó;
5. se desvendasse o sonho do Faraó teria riqueza, governaria o Egito, e cuidaria de toda sua família.
O que poderia perder?
A MULHER DO FLUXO DE SANGUE Mt 9.20 – CURA FÍSICA / TRANSFORMAÇÃO.
1. doze anos sofria da enfermidade;
2. era considerada imunda pra sociedade da época;
3. não tinha família;
4. gastara todo o dinheiro com médicos e remédios;
5. se tocasse em Cristo ficaria curada, teria uma vida transformada. Poderia
casar-se.
O que poderia perder?
ANA (mãe de Samuel) 1 Sm 1.2 – EXALTAÇÃO / BENÇÃO ALÉM DA MEDIDA.
humilhada todos os anos pela outra;
não reconhecia que era amada pelo marido por causa da falta de filhos;
não tinha o carinho de um filho;
era confundida como “bêbada” por causa de sua oração triste e desesperada.
se fosse ouvida, teria filho, seria reconhecida pela sociedade, teria conforto sentimental.
FÉ E SALVAÇÃO – EF 2.8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

CONCLUSÃO: O que temos a perder se aceitarmos a Cristo e vivermos segundo sua vontade, receberemos respeito, honra, cura física, transformação, exaltação e benção além da medida. O que mais queremos ter se a salvação vem de graça. Música – Tudo que Jesus conquistou na cruz é direito nosso, é nossa herança.

ADORAÇÃO E MÚSICA NA IGREJA

Isaías 55:10-11(Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei).
Na adoração existe uma palavra de Deus que desce do alto e uma resposta que ascende do homem. A mensagem divina retorna em frutos de harmonia com a vontade de Deus. Assim a adoração é ação: uma auto-revelação de Deus e uma resposta positiva do homem. Robert E. Webber mostra que como adorar é um verbo, é algo que fazemos para a glória de Deus.
Aspectos que criam o lugar da música na adoração da igreja.
1. A música como criação e doação divina
A música é um presente de Deus, parte de sua criação, de tudo "que era muito bom" (Gênesis 1:31- E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto)
O Senhor fez no principio os homens a sua imagem, com gosto pela beleza, e com suficiente criatividade e capacidade estética para expressá-la e desfrutá-la (Gênesis 1.27-28). Deus é a grande gênese da música.
O homem, como mordomo do Criador, é responsável por usar, preservar e desenvolver o dom da criatividade, e da expressão musical.
2. A música da igreja como arte e missão
Donald P. Hustad afirma que "a música na igreja não é uma arte livre, nem um fim em si mesma. É arte trazida aos pés da cruz: arte dedicada ao serviço de Deus e a edificação da igreja."
Diferentemente da arte "pura," a música cristã supera o prazer estético e é avaliada pelo cumprimento de seu propósito. Esse propósito não pode diferir da missão divina da igreja: adoração (leitourgía), ensino (didajé), comunhão (koinonía), proclamação (kerygma), testemunho (marturía), serviço (diakonía).
2.1. Adoração (leitourgía): é "a primeira responsabilidade da Igreja", é também o grande objetivo da igreja e de seu culto. A música cristã é um instrumento de comunicação entre Deus e os homens. Um meio pelo qual Deus pode expressar-se, e ao mesmo tempo permitir ao homem expressar uma resposta positiva à iniciativa da divindade. A música eclesiástica deve orientar-se à adoração a Deus.
2.2. Proclamação (kerygma): A música da igreja apregoa os feitos redentores de Deus em favor dos homens, e estende a eles um convite à fé e ao compromisso cristão. As religiões pagãs baseavam sua adoração nos ciclos da natureza; a religiosidade bíblica se baseia nas intervenções históricas de Deus em favor de seu povo. Os grandes atos da criação, preservação, redenção e providência devem proclamar-se na adoração cristã e na sua música. Ellen White o expressou desta maneira: "A voz humana tem muito poder efetivo e musicalidade, e que aquele que aprende a cantar realiza esforços decididos adquirirá o habito de falar e cantar que será para ele um poder para ganhar conversos para Cristo".
2.3. Testemunho (marturía): A música cristã prove a oportunidade para compartilhar a fé e a experiência cristã com os outros. É um veículo adequado para contar o que o Senhor tem feito na vida de cada testemunha. Os que não crêem podem receber esse testemunho, e os crentes serão edificados.
2.4. Educação (didajé): A música sacra constitui um ministério docente porque, como a música é educativa, pode transmitir com eficácia importantes aspectos do caráter e das ações do Criador. Nunca se deve perder de vista o valor do canto como meio de educação. Que haja cântico no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e alegria. Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros."
2.5. Serviço (diakonía): A música cristã é muitas vezes um remédio para o espírito humano. Outorga ânimo, consolo e fortaleza. Por meio dos cantos sagrados em Israel "elevavam-se seus pensamentos acima das provações e dificuldades do caminho; abrandava-se, acalmava-se aquele espírito inquieto e turbulento; implantavam-se os princípios da verdade na memória; e fortalecia-se a fé." Por esta razão os músicos cristãos devem ver a si mesmos como autênticos ministros de Deus em favor dos conversos.
2.6. Comunhão (koinonía): A música cristã enfatiza a unidade da igreja e fortalece os laços de amor entre seus membros. Além de unir, o canto freqüentemente provê uma das poucas oportunidades de genuína participação conjunta. A oração e o canto unem os pensamentos dos adoradores e os orienta na direção do divino. Por isso, "O canto não deve ser feito apenas por uns poucos. Todos os presentes devem ser estimulados a tomar parte no serviço de canto."
3. A música como expressão
A música cristã é um meio de expressão religiosa. Uma expressão humana, dentro de um indubitável marco teológico.
Deve ser expressão de Deus. É criada e executada por seres humanos, mas leva à sublime intenção de expressar a Deus. Por isso, "a música cristã deve incluir a melhor expressão humana possível daquilo que a cultura percebe ser a auto-revelação de Deus à humanidade".
A adoração levará em conta a transcendência e a imanência de Deus (Isaías 57:15- Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos). Deus é anterior e está além da criação, mas veio a nós em Cristo e no Espírito Santo. A transcendência de Deus promove a reverência, e a imanência torna possível a comunhão. A música da igreja deve apresentar a Deus tal como a Escritura o revela: um Deus que desperta o temor reverente tanto quanto o gozo cristão.
A música é uma expressão de prazer, e não tem porque renunciar a ele. Existe o risco de fazer do prazer da música um fim em si mesmo, de limitá-la a uma experiência puramente estética, transformando-a num "entretenimento religioso".
A música é expressão de emoção. A música fala ao coração. Alfred Küen expressa que todo o ser: "espírito, alma e corpo, os sentimentos e a vontade, assim como a inteligência, deveriam estar envolvidos no culto".
Fala-se muito da utilização litúrgica dos dois hemisférios cerebrais; o esquerdo, verbal, lógico, cognitivo, racional; e o direito, não verbal, intuitivo, estético, emocional. Paulo insta aos cristãos de Corinto a cantarem "com o espirito" e "com o entendimento" (I Coríntios 14:15- Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento). O perigo é reduzir a emoção a sua expressão superficial: o sentimentalismo. Isto resulta em desconectar a música do conjunto da realidade cultual, de seu contexto teológico e experimental, e impor com insistência as preferências individuais.
A música sacra deve ser a expressão de autêntica religiosidade. Há de ser julgada em relação com o cumprimento de sua missão espiritual. A música cristã deve servir como um meio eficaz de revelação divina e resposta humana.
A música cristã há de ser a expressão dos princípios fundamentais da fé. Na situação da religiosidade protestante, a música religiosa deve manifestar o sustentáculo de seu pensamento teológico.
3.1. Primazia das Escrituras. O princípio da Sola Scriptura (Somente a Bíblia) tem implicações na adoração e na música da igreja. A adoração tende a ser mais racional que mística, por submeter-se às pautas escriturais. A pregação bíblica passa a ser central na adoração congregacional. A leitura e a pregação da Escritura não é substituída nem ofuscada pela música, apenas realçada por ela.
3.2 A Salvação pela Fé O principio fundamental da Sola fide (Somente a fé) determina que o culto dê ênfase na salvação, e em tudo relativo à justificação, santificação e a glorificação. Nesta atitude o culto não acrescenta mérito à redenção em Cristo, mas é um fruto precioso da salvação. Na realidade só o crente, o homem convertido adora verdadeiramente a Deus.
3.3 O Sacerdócio dos Crentes O princípio do sacerdócio universal dos crentes promove a participação de cada membro da congregação. Por isso, os sermão e o canto devem ser simples e compreensíveis para a grande maioria.
4. A música sacra como adoração a Deus
As palavras originais da Escritura para significar "adoração" oferece chaves importantes acerca da natureza deste encontro entre o humano e o divino. A palavra hebraica mais freqüente, shâjâh, denota a ação de inclinar-se ou render homenagem. A palavra grega equivalente, e a mais importante do Novo Testamento, proskuneô, encerra a conotação primária de "beijar para". O hebraico ‘abad, ou o grego latréuô significam serviço a Deus. Nesse sentido a adoração é a homenagem, a submissão, a obra e o serviço de todo o povo a Deus.
4.1. Adoração como diálogo. Em Isaías 6:1-8, Deus se aproxima do profeta em revelação de seus atributos e como portador de uma vocação divina, e o profeta responde em confissão, submissão e rogo. O mesmo ocorre no verdadeiro culto. "Deus nos fala através da leitura bíblica, do sermão e dos hinos que cantamos. Também respondemos por intermédio de hinos e de outras palavras que nos tem sido designadas, em louvor, gratidão, confissão, dedicação, petição e intercessão."
João Calvino dizia que a congregação é o primeiro coro da igreja.
A idéia de adoração como conversação com Deus deve conduzir a uma cuidadosa seleção da música eclesiástica. "O diálogo da adoração deve ser completo: deve dar um panorama completo da auto-revelação de Deus e prover a oportunidade de gerar uma resposta completa por parte do ser humano tanto em símbolos cognitivos (palavras) como em formas criativas (música e outras artes)."
4.2 Adoração como oferta Adorar é ofertar a quem é o legítimo doador de todas as coisas. Hebreus 13:15-16-Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada. Sem esquivar-se ao valor, II Samuel 24:20-24- Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata. Porque a adoração é um doar e um doar-se a Deus. Haverá bênçãos e satisfações, mas serão frutos benéficos dessa piedosa e transformadora doação humana. "Adoração é submissão a Deus."
William Temple: "Adoração é a submissão de todo nosso ser a Deus. É tomar consciência de sua santidade; é o sustento da mente com sua verdade; é a purificação da imaginação por sua beleza; é a abertura do coração a seu amor; é a rendição da vontade a seus propósitos. E tudo isto se traduz em louvor, a mais íntima emoção, o melhor remédio para o egoísmo que é o pecado original."

CLAYTON SANTOS

Sou amante da Palavra de Deus e sempre busco aprender mais daquilo que Deus quer me ensinar. Gosto dos cultos de ensino, EBD e cursos teológicos, visando o crescimento do Reino de Deus.Tenho um sonho: que um dia independente de placas ou insígnias, todos sejamos verdadeiramente irmãos, filhos de um único Deus, que não faz acepção de pessoas, mas que ama todos com a mesma intensidade. Um Deus que não nos escolheu por nossas qualificações, nem por nossos “lindos olhos”, mas por que um dia tivemos a coragem de dizer sim ao projeto dele em nossas vidas. Um Deus que quer ter você em um grande e maravilhoso negócio: você não dá nada a ele, além de sua fidelidade, e ele dá uma vida eterna a você, com bençãos que você jamais possa imaginar que existam. MAS, COMO ESTÁ ESCRITO: AS COISAS QUE O OLHO NÃO VIU, E O OUVIDO NÃO OUVIU, E NÃO SUBIRAM AO CORAÇÃO DO HOMEM, SÃO AS QUE DEUS PREPAROU PARA OS QUE O AMAM (1 Cor 2.9).

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Fui seminarista católico por 6 anos, porém no ano de 1999 tornei-me evangélico. Creio que o respeito pelas pessoas está acima das religiões. Sou Bacharel em Teologia, Graduado em Segurança Pública e Letras (Língua Portuguesa e Inglesa). Sou apaixonado pela Santa Palavra de Deus, e procuro ministrá-la com isenção de tendencionalismos e imposições humanas, buscando a verdade acima de tudo. Minha conversão foi fruto tão somente do estudo da Palavra de Deus, e da busca constante pelo Espírito Santo.

MINHA INSPIRAÇÃO

MINHA INSPIRAÇÃO
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de finas jóias. O coração de seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela faz bem e não mal, todos os dias de sua vida. Prov 31.10-12