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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Batalha Espiritual


 
 

















O MOVIMENTO DE BATALHA ESPIRITUAL 

Taubaté - 2005 

EETADT – Escola de Educação Teológica da Ass. de Deus Taubaté/SP

                                       Pastor Clayton        Cadeira: Teologia Sistemática 


INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, tem-se crescido nas igrejas vários movimentos. Alguns contrariam totalmente a Palavra de Deus, levando a graves heresias, conduzindo um grande número de pessoas a falta total de conhecimento e até mesmo a morte espiritual.
Porém percebe-se uma volta à espiritualização, muito semelhante à era medieval.  É tão notória esta mudança de cosmovisão.
Como foi no período do ceticismo, esta nova filosofia de vida, também têm influenciado a muitas áreas da sociedade, inclusive à religião. E nesta categoria, encontram-se os evangélicos.
No mundo evangélico, nunca se viu tanta ventilação de novas doutrinas como se tem visto em nossos dias.  Entre as novas doutrinas, encontra-se o Movimento de Batalha Espiritual.  Este oferece uma nova cosmovisão sobre a esfera espiritual, especialmente sobre os demônios, e como enfrentar este mundo de espíritos.
Procurar saber a origem desta guerra cósmica leva-nos a indagar sobre a origem do mal. Existe uma origem para o mal, e é identificada com o diabo.
De acordo com as Escrituras, o Diabo é o chefe da apostasia.  Em Is 14:12, Satanás é identificado como sendo a Estrela da Manhã e Filho da Alva.  Isso quer dizer que houve um tempo em que este ser angelical criado por Deus,   rebelou-se contra o seu Criador (Ez 28:12-19), querendo ser igual a Ele e, consequentemente, foi expulso do céu  juntamente com os seus seguidores (Mt 25 41; 12:24; Ef 2:2; Ap 12:7).
É aí que começa toda a guerra, com o propósito de Satanás de ser igual a Deus e, por isso, opor-se a tudo o que Deus faz ou o que se chama pelo Seu nome ( Mt 13: 24-30; Lc 22:3).
Analisemos a doutrina deste Movimento de Batalha Espiritual.



 Sua origem

Na religião, existem várias posições a respeito do assunto de demônios.  Existem aqueles que se mantêm céticos a respeito da crença em demônios e, categoricamente, afirmam que isto é coisa da idade média ou superstição.  O teólogo católico, especialista em demoniologia e parapsicologia, Oscar Quevedo, disse o seguinte sobre o diabo:
 Tudo o que foi dito sobre ele está no paganismo... Falar em línguas, ter uma força descomunal e outras atitudes que indicam que alguém está possuído pelo demônio, tudo isso pode ser explicado pela psicologia ou pela parapsicologia.
 A esta ênfase dada aos demônios, pelo menos aqui no Brasil, atribuímos a responsabilidade a um pastor norte americano chamado C. Peter Wagner.  Ele é autor de trinta livros e é a atual autoridade no campo de guerra espiritual.  Em seu livro intitulado Oração de Guerra (Ed. Unilit), ele nos conta como foi originado este movimento de guerra espiritual.
Peter Wagner é representante do Movimento de Crescimento da Igreja, fundado por Donald MacGavran, em 1955.  Em 1980 começou a interessar-se sobre as dimensões espirituais do crescimento eclesiástico. Em 1989, percebeu que o evangelismo funciona melhor quando é realizado através de oração e que Deus tem dotado certos indivíduos que se mostram incomumente poderosos no ministério da intercessão.
Pensando sobre a idéia de como conciliar evangelismo e intercessão, Peter Wagner reuniu um grupo de cinqüenta intercessores para orarem em um hotel, localizado em frente do local onde seria o segundo congresso de Lausanne.
Durante esta intercessão, Peter Wagner diz que recebeu de Deus o que denominou de “parábola viva”.  Ele deu esse nome a um acontecimento durante a intercessão. Uma das intercessoras, Juana Francisco, foi acometida de uma crise asmática, rapidamente levaram-na às pressas para o hospital.  Esperando a recuperação da amiga no hospital, outras duas intercessoras, Mary Lance e Cidy Jacobs, tiveram uma mensagem que logo identificaram como sendo de Deus.  Juana Francisco havia sido atacada por um espírito da macumba.  Recebendo a revelação, as duas intercessoras fizeram uma oração quebrando o poder do demônio enquanto, no mesmo momento, Bill Bright, estava com a enferma orando em prol da cura. O que aconteceu foi que no mesmo momento a mulher ficou boa.
Peter Wagner interpretou este episódio como sendo uma lição de Deus ao Seu povo.  A partir daí ele tomou para si os seguintes princípios: A) A evangelização do mundo é uma questão de vida ou morte; B) A chave para a evangelização do mundo consiste em ouvirmos a Deus e obedecermos àquilo que tivermos ouvido. C) Deus usará a totalidade do corpo de Cristo para completar a tarefa da evangelização do mundo.
Naquela mesma conferência de Lausanne, em Manila, foram abordados os temas de espíritos territoriais e da intercessão espiritual em nível estratégico.
O interesse sobre o assunto cresceu e foi organizado um grupo de pessoas que se interessavam por guerra espiritual.  Peter Wagner tornou-se o líder deste grupo que posteriormente foi denominado de “Rede de Guerra Espiritual”.  Entre os  membros deste grupo podem mencionar Larry Lea, John Dawson, Cindy Jacobs e Edgardo Silvoso.

Os ensinos do Movimento

Duas forças contrárias: Deus X Diabo

O termo “dualismo” é uma transliteração da palavra latina “dualis”, que quer dizer aquilo que contém dois.  Esta expressão foi cunhada para transmitir a idéia do Zoroastrismo, que é a crença em um poder bom, chamado Ormazd, e um poder mal, chamado Ahriman.  Neste sistema, acredita-se que existem duas forças opostas: a boa e a má.  Estes poderes estão sempre em conflito entre si, podendo resultar em vitórias temporárias, de um lado ou de outro.  Apesar destas vitórias, nunca nenhum dos dois deixará de existir.

Embora entre os pregadores do Movimento de Batalha Espiritual se negue o dualismo em seus ensinos, podemos ver a realidade da doutrina dualista de Deus X diabo em suas declarações.
No cristianismo não existe lugar para o dualismo, ou o cristão crê que Deus é soberano sobre todas as coisas, isso inclui a natureza, o coração humano, os governos e o diabo, ou vive em angústia temendo o demônio.

Espíritos Territoriais

De acordo com o ensino do Movimento de Batalha Espiritual, o Diabo designou um demônio, ou vários deles, para controlarem cidades, regiões e países. O objetivo destes “governantes espirituais” seria impedir a glorificação de Deus em seus respectivos territórios.
C. Peter Wagner diz em seu livro Oração de guerra:
“As estruturas sociais não são, por si mesmas, demoníacas, embora possam ser e com freqüência sejam endemoninhadas por alguma personalidade demoníaca extremamente perniciosa e dominante, às quais tenho chamado de espíritos territoriais”, e “Grande parte do antigo Testamento alicerça-se sobre a suposição que os seres espirituais sobrenaturais exercem domínio sobre esferas geopolíticas”.

Dr. Neuza Itioka em seu livro A Igreja e a Batalha espiritual, diz:
“Estes poderes (principados e potestades) exercem controle não apenas sobre vidas, mas também estruturas sociais, eclesiásticas e políticas de comarcas, cidades e regiões geográficas... Quando analisamos determinadas estruturas sociais ou econômicas, o que podemos concluir? O sistema social e econômico injusto que o Brasil vive, não estaria ligado com o principado e a potestade do escravagismo que ainda se perpetua, estendendo os seus tentáculos para aprisionar a nossa sociedade?... Atrás da incapacidade dos governantes arrumarem a casa, contornarem a economia e estabelecerem justiça o que podemos discernir? Apenas o espírito corrupto dos governantes? Apenas o espírito sem escrúpulo dos que estão sem poder? Não estariam eles ligados a algo mais?”.

Neuza Itioka também disse o seguinte em um curso sobre Batalha Espiritual:
“A nossa luta deve se dirigir  mais e mais contra os grandes príncipes demoníacos das regiões, nações e cidades.
São eles que presidem a corrupção e fraude, por exemplo, perpetuam um estilo de vida e comportamento por trás da repartição pública, do marajá que preside a corrupção da orfandade; do aborto; perpetua a violência; a miséria; a pobreza; a sensualidade e a perversidade, que originam a morte e o suicídio.”“.

Ainda argumentando sobre os Espíritos Territoriais, o Movimento de Batalha Espiritual cita alguns textos bíblicos para fundamentar sua idéia.  Os mais comuns são: Dn 10:13, 20; 12; Mt 4:8, 9; Mc 5:10; Ef 6:12.

A Terra é de Satanás

De acordo com os ensinos do movimento de Batalha Espiritual, a administração e governo terrenos pertencem a Satanás.  Devido ao pecado de Adão. Ao primeiro homem foi dado administrar e governar sobre a criação; no entanto, ele, quando pecou, entregou a autoridade ao diabo.  Decorrente disto, o diabo tem controle sobre os governos, e Deus não interfere nisso, por questões éticas e legais.  Satanás tem todo o direito legal de administrar o sistema terreno, e Deus romperia com a ética se interferisse nesse direito.  Foi por isso que Jesus veio, para devolver o direito ao homem de governar.  A partir de Jesus, portanto, temos a autoridade de governar sobre a criação.
Para apoiar essa idéia, citam-se textos como Mt 4:8, 9 e 2 Co 4:4.

Retaliação

Segundo o ensino do movimento de Batalha Espiritual, quando o crente ataca estes espíritos territoriais, invadindo sua jurisdição e tentando implantar o Reino de Deus, ele terá problemas.  Estes demônios poderão infernizar a sua vida com doenças, problemas conjugais e toda sorte de males.

Peter Wagner diz em seu livro “Oração de guerra”:
“Dóris e eu começamos a ir para as linhas de frente na Argentina, em 1990. Dentro de alguns meses, tivemos a pior desavença em família em quarenta anos de casados, tivemos um problema sério com um de nossos mais chegados intercessores, e Dóris ficou incapacitada por quase cinco meses por motivos de discos vertebrais deslocados, e cirurgia nas costas e em um joelho. Em nossas  mentes, ou nas mentes de outras pessoas envolvidas, que oram por nós, não há o menor sinal de dúvida que essas coisas foram revides diretos da parte dos espíritos que ficaram irritados por termos invadido o seu território”.

Robson Rodovalho concorda com a idéia de Peter Wagner comentando da seguinte forma:
“Como então, o apóstolo Paulo nos fala da possibilidade de Satanás levar vantagem sobre nós na guerra espiritual? Isto se chama retaliação. Retaliação é quando Satanás tem oportunidade de nos retaliar, de nos contra-atacar. E ele faz isto. Ele usa as oportunidades que encontra para retaliar os filhos de Deus, trazendo, assim, aparente derrota, desânimo, e situações semelhantes”.

Este pensamento é uma constante na vida dos participantes do movimento de batalha espiritual.  Por isso, explicasse a constante oração por proteção e o ato “místico” de vestir a armadura espiritual.
Esta preocupação mostra-se evidente nas orações. Em uma apostila sobre Batalha espiritual, a Missão Evangélica Shekinah ensina seus alunos a orar da seguinte forma:
 “Eu me cubro com o sangue do Senhor Jesus Cristo para me proteger durante este período de oração... eu me cinjo com a verdade, revisto-me da couraça da justiça, calço as sandálias da paz e coloco o capacete da salvação. Levanto o escudo da fé contra todos os ardentes dardos do inimigo e tomo em minha mão a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e uso a Tua Palavra contra todas as forças do mal em minha vida”.

“Brechas”

Este é um outro ensino amplamente divulgado pelo movimento de batalha espiritual.  De acordo com os pregadores do movimento, “brechas” são pecados que cometidos que, invariavelmente, dão toda a autoridade legal para o diabo agir contra nós.

Robson Rodovalho, em seu livro “Por trás das Bênçãos e maldições”, fala-nos sobre isso:
“Quando uma pessoa pratica o pecado, ela abre brecha em sua vida. A proteção espiritual está sendo levantada, e a partir daí as maldições poderão tocá-la. Por exemplo: nós encontramos Satanás dizendo a Deus que não poderia tocar a vida de Jó, pois ele estava protegido por esta sebe... Sempre que uma pessoa peca inconscientemente ou voluntariamente, ela abre uma brecha nesta cerca. Consequentemente, os espíritos maus começam a Ter acesso à vida e ao coração dela. Os espíritos malignos entram aonde foi feita a brecha. Somente o perdão de Deus poderá repará-la”.

Ainda sobre isso Neuza Itioka comenta:
“Tanto Thomas White como Robert Linthicum confirmam através dos seus escritos que corporativos de uma comunidade cristã local podem se transformar numa abertura para a invasão de principados e potestades que, por sua vez, vão se fortalecer com os mesmos pecados, para se ter todos os direitos legais para oprimir e definhar a igreja”.

Dentro do pensamento do movimento de batalha espiritual, a freqüência de um determinado pecado na vida do crente, do incrédulo, de uma comunidade, cidade, nação, concede ao diabo legalidade para intentar contra aquele que comete o pecado.

Seus métodos de guerra

Mapeamento Espiritual

Um método de guerra usado pelo Movimento de Batalha espiritual é o mapeamento espiritual. Segundo os pregadores do movimento, o evangelista precisa conhecer historicamente, politicamente, socialmente e espiritualmente a região onde vai trabalhar.  Mapeamento Espiritual consiste em estudar a história do lugar onde se deseja evangelizar e “discernir” a entidade espiritual que atua nesta determinada região.
Seria o estudo da história da região e das características econômicas, políticas, sociais e morais que lhe são próprias.  Em seguida, faz-se uma identificação com o demônio que poderia lhe atribuir estas qualidades.
Peter Wagner diz o seguinte sobre o assunto:
“Uma área relativamente nova da pesquisa e do ministério cristãos, ligada de perto com a questão de nomear as potestades, chama-se mapeamento espiritual... Trata-se de uma tentativa para ver uma cidade, uma nação ou o mundo inteiro conforme realmente é, e não como parece ser”.

Neuza Itioka também fala sobre o assunto da seguinte forma:
“É importante ressaltar que a identificação  dos principados e potestades de alta hierarquia espiritual, não se dá apenas pelo dom espiritual, mas, por analisar as características da cidade, conhecendo a história da sua fundação, do seu desenvolvimento”.

No esforço em amarrar, expelir e amordaçar demônios “territoriais”, os pregadores do movimento de batalha espiritual ensinam que devemos procurar saber o nome do demônio que estamos guerreando para que possamos ter mais autoridade sobre ele.

Peter Wagner deixa isso bem claro em seu livro “Oração de guerra”:
“Até onde for possível, os intercessores deveriam buscar saber os nomes, próprios ou funcionais, dos principados distribuídos na cidade como um todo e entre os vários segmentos geográficos, sociais ou culturais da cidade”.

O mistério de libertação Shekinah, dando ouvidos a este conselho, em seus cursos de libertação, cita uma lista de nomes de demônios:
 “Principados ligados a Satanás: Brumaus, Krucitas (atrás das cruzes), Ashtoreth (governa as estrelas), Tremus (tem subordinado leviathan, governador, aprisionando sob aceano - triângulo das Bermudas), Diana (idolatria e prostituição-culto a deuses, tem subordinado 3 autoridades mundiais- Damian, Asmodeus e Belzebu), Dagon ( Sacrifício de animais e crianças), Nimrod ( guerreiro que prepara a guerra do Armagedom), Dragon Astrologia- consome a sabedoria dos homens- Anticristo), Syria ( guerreiro como o príncipe do reino da Pérsia de Daniel). Autoridades mundiais: Damian, Asmodeus, Belzebu, Arios, Mengue-Lesh, Nosferasteus. Outros demônios: Amishie (Costa Rica), Aurius (Protege e leva mensagens a Satanás, como Gabriel faz com Deus), Cumba (África), Izmaichia ( Europa e meio Oeste), Krion ( América Central), Kruonos e Krutofor ( Atacam igrejas que praticam batalha espiritual), Mamom ( riqueza), Sinfiris ( sede de sangue) e Yemanjá (América do sul)”.

Uma certa Magnólia  de Campos Araújo, teve uma revelação que foi escrita por Mátiko Yamashita (Ministério Batalha Espiritual). Nesta revelação ela entrevista uma série de “principados e potestades”. Essa entrevista, segundo ela, foi dada sob juramento.
O primeiro demônio a ser entrevistado foi Lúcifer. Segundo Magnólia, ele tem a aparência de um cabrito preto, vestido de homem, luvas e sapatos, no pescoço aparecem os pêlos de cabrito. Tem chifres pequenos e bigodes, cavanhaques pequenos e finos. Este disse que são sete príncipes negros, e cada um tem nove subordinados, e cada subordinado tem 32 outros subordinados.  Desses 32, 9 são ligados diretamente a ele.
Magnólia perguntou a Lúcifer qual era o príncipe do Brasil. Este lhe respondeu que atualmente está vago, pois Yemanjá (Aparecida) foi destronada no dia 12 de outubro de 1990. Magnólia perguntou sobre os príncipes de São Paulo e Rio de Janeiro. Lúcifer respondeu-lhe que são o príncipe do inconformismo e o “língua de fogo”, respectivamente.
Um outro demônio entrevistado foi o Minotauro. Segundo as informações do próprio demônio, ele é originado da Grécia antiga. Possui corpo de homem, cabeça de touro, com chifres voltados para o centro da cabeça. Segundo ele mesmo falou, é anjo caído e gênio da destruição.
Um outro entrevistado por Magnólia foi a Yemanjá. As informações a respeito deste demônio não foram dadas por ele mesmo, mas pelo “Pomba-gira”. Yemanjá é um príncipe comandado por Diana e Dionísio. Tem a aparência de mulher, cabelos longos, usa vestido decotado, longo, azul ou branco.
Magnólia “identificou” uma série de outros demônios: Bonzo, Buda, Centauro, Lísipe, Gênio, Fauno Pan Sátiro, Pitonisa de Delfos, Pomba Gira, Espírito de Aborto, Espírito de Bronquites, Benzai-tem ou Benten, Exú Caveira, Xangó e  Espírito de Jezabel.

Oração de Guerra

O cerne da doutrina do Movimento de Batalha Espiritual.  Este é o centro, a essência de toda a sua teologia.  Todas as demais coisas giram em torno do seu conceito de como fazer guerra a Satanás.
De acordo com os propagadores do Movimento de Batalha Espiritual, existem três níveis de guerra espiritual: A) O nível solo - que seria a expulsão de demônios; B) O nível de ocultismo - que seria o confronto a atividades demoníacas expressas em seitas ocultistas; C) O nível estratégico - que é a guerra que se faz a espíritos territoriais.
A oração de guerra é feita neste último nível, o nível estratégico.  Consiste em identificar os poderes espirituais malévolos atuantes em um determinado lugar e expulsá-los. Como expulsá-los? Ordenando que o façam, declarando, determinando, impedindo os seus atos através da palavra falada.
Neuza Itioka, em seu livro “A igreja e a Batalha Espiritual”, comenta sobre o assunto. 
 “Exercer autoridade sobre os demônios significa, não apenas expulsar demônios das pessoas oprimidas, mas, também, exercer autoridade sobre as forças do mal que têm domínio e controle sobre os pecados e vícios, tais como materialismo, violência, sensualidade, miséria e injustiça social bem como resistir e destronar principados e potestades que tem jurisdição sobre áreas geográficas”.

 Cesar Augusto em seu livro “Guerra Espiritual”, também fala algo semelhante:
 “Quando estamos guerreando contra as forças das trevas, sejam dominadores de enfermidades, homossexualismo ou drogas, necessitamos da declaração contra esses demônios, pois através dela, podemos alcançar a vitória”.
Há momentos na luta espiritual, que não necessitamos mais de uma oração intercessória e sim usar a autoridade que o Senhor nos deu e declarar a vitória através do nome do Senhor. A declaração ordenativa muda situações e ambientes e nos da a vitória”.

De acordo com o ensino do movimento de batalha espiritual, a oração de guerra é a chave para o sucesso da evangelização.  A evangelização só pode ocorrer se antes repreendermos, amarrarmos e expulsarmos o “homem forte” que domina no lugar onde evangelizarmos.   Tal é a seriedade que este princípio é apregoado que é também chamado de “evangelismo de oração”. 
Peter Wagner, em seu livro “Oração de Guerra”, comentando sobre o assunto faz uma citação de outro proeminente pregador da oração de guerra.
“Edgardo Silvoso, assevera que Annacondia e outros proeminentes evangelistas argentinos incorporam em seu trabalho evangelístico uma nova ênfase sobre a guerra espiritual - o desafio aos principados e potestades, bem como a proclamação do Evangelho ao povo, mas também aos carcereiros espirituais que conservam as pessoas cativas. A oração é a variável principal, de acordo com Silvoso. Os evangelistas começam a orar pelas cidades, antes de proclamarem o evangelho ali. E somente depois de sentirem que os poderes espirituais que dominam uma região foram amarrados, é que eles começam a pregar”.

Em seu livro “Que nenhum pereça”, Ed Silvoso, sugere uma estratégia de guerra espiritual que consiste em seis passos. No quinto passo, ele aconselha aos leitores da seguinte forma: “Dê início ao assalto total”. Dê início à “conquista” espiritual da cidade, confrontando, amarrando, e expelindo os poderes espirituais que governam a região.

Neuza Itioka, em um curso sobre Batalha Espiritual também dá uma estratégia de oração de guerra:
(1) Louvando e entronizando ao Senhor, declarando o seu senhorio; (2) confessando os pecados da cidade ou da nação; (3) Pedindo perdão por elas; (4) Identificando os demônios e os príncipes; (5) Amordaçando, amarrando, imobilizando e destronando; (6) Agradecendo a vitória do Senhor; (7) Pedindo que Jesus Cristo venha agir.

Em uma apostila sobre libertação e cura interior, a Missão evangélica “Shekinah” nos oferece um modelo de oração de guerra: “... Satanás, eu te ordeno, em nome do Senhor Jesus Cristo, que saias da minha presença com todos os teus demônios e eu coloco o sangue do Senhor Jesus Cristo entre nós”.

                                            Quebra de Maldição

Um outro método de batalha espiritual, amplamente ensinado, é o de quebra de maldição. Aqui no Brasil os mestres desta doutrina são: Robson Rodovalho, Neuza Itioka, Jorge Linhares, Missão Evangélica Shekinah, entre outros.
De acordo com os mestres da doutrina de maldição hereditária, “maldições” são sofrimentos (mortes prematuras na família, contínuo dividendo financeiro, abortos constantes, separações conjugais, etc.) que afligem as pessoas, ou lugares, ocasionados por “pragas” lançadas por meio de palavras, ou pecados cometidos pelas pessoas ou lugares. Estas aflições repetem-se ao longo da descendência do indivíduo, ou lugar, pela gerência de espíritos maus. Assim, no futuro, será praticado o mesmo pecado que foi praticado no passado e haverá os mesmos sofrimentos que houveram no passado.

Rebecca Brown define maldição da maneira como se segue. 
“Muitos cristãos freqüentam a igreja com regularidade e es­forçam-se de todo o coração para terem uma vida piedosa. Entre­tanto, a despeito de todos os seus melhores esforços, tudo parece não dar certo. Não importa quanto se esforcem, ou quanto aconselhamento recebam, parece que nada funciona. Por exemplo, com que freqüência a gente ouve alguém fazer um comentário como este: “A minha vida ia indo muito bem até o dia em que aceitei Jesus Cristo. Então tudo passou a não dar certo”! Pode até ser que você mesmo tenha declarado algo assim!
Alguns cristãos não conseguem entender por que, apesar de tudo o que fazem, seus filhos viram-se contra eles e contra Deus e caminham pela vereda da destruição. Outros crentes, que aceita­ram o Senhor com alegria, cresceram espiritualmente por algum tempo, e então descobriram não terem condições de manter um relacionamento chegado com o Senhor. Sente-se sem condições de ler e estudar a Bíblia ou de orar, e acabam perdendo o interesse, e vão de mal a pior. Outros ainda lutam durante toda a vida, num andar ora de novo com o Senhor, ora longe do Senhor, não conse­guindo estabelecer e manter um permanente andar com ele.
Tais problemas afetam igrejas inteiras, assim como a vida de pessoas em particular. Muitas igrejas caracterizam-se por nelas ocor­rerem muitos divórcios e outros problemas dessa ordem em sua membresia. Muitas lutam por anos mas nunca prosperam nem cres­cem espiritualmente. Com freqüência se dividem e mudam sempre de pastor. Mesmo quando parece que passam por um período de avivamento e de crescimento, logo tudo se perde: muitos membros saem, e a igreja acaba voltando à condição em que estava antes. Por que esse ciclo destrutivo ocorre?
Tais situações desencorajadoras podem resultar de vários fa­tores diferentes, mas uma razão, que normalmente é desapercebi­da, é haver uma maldição na vida de alguém, ou em sua família, que nunca foi quebrada. Muitas igrejas estão também debaixo de maldições. Esta é uma área que tem sido muito negligenciada no ensino cristão hoje em dia.  

Neuza Itioka, por sua vez, cita alguns casos que são tidos como maldição.
 “Sinais possíveis de maldições na Família: repetidas depressões emocionais, repetidas doenças crônicas, repetidos abortos, repetidos divórcios e separações, repetidos alcoolismo, incapacidade de se engravidar, contínua falta financeira, repetidas mortes prematuras, repetidas infidelidades, imoralidades e perversidades sexuais, predisposição para desastre, maldição de guerra”.

A hereditariedade

Essa maldição  pode ser hereditária; isto é, os sofrimentos acometidos pela maldição podem passar de pai para filho. “Elas podem ser herdadas [...] Passadas de geração a geração”. Assim, más ações dos antepassados podem ter um efeito mortal em nossas vidas.  “Existe uma transmissão de heranças espirituais das gerações passadas, para nós”. Não somente os sofrimentos, mas também os pecados podem ser transmitidos. Desta maneira, se uma mulher é prostituta, sua filha também, e, sua neta, tem tendências imorais, com certeza há uma maldição nesta família que está sendo passada de pai para filho.
Vários exemplos são citados para ilustrar esta idéia. Como as constantes guerras entre tribos no continente africano. Segundo a doutrina de maldição hereditária, as guerras na África são conseqüências de pecados de adoração a demônios, ódio e massacres entre as tribos, cometidos por seus antepassados.
Assim “cada tribo é governada por um determinado demônio” que se encarrega que as tribos cometam os mesmos pecados e sofram as mesmas aflições de seus antepassados. Até mesmo na América ocorre violência entre gangues. Esta violência entre as gangues é ocasionada porque elas são compostas de negros que são alvo da maldição de seus antepassados africanos.
Desta forma, faz-se necessário reconhecer o pecado cometido pelos antepassados e confessá-los a Deus. Para apoiar esta idéia usa-se uma série de textos bíblicos (principalmente vetero-testamentários) onde  mostram que “toda vez que houve um avivamento em Israel, a primeira coisa que aconteceu na nação dos hebreus foi a confissão da iniqüidade de seus antepassados”. Dentre estes textos pode-se citar Neemias que incitou o povo a confessar os pecados de seus pais (Ne 9:1-3); Daniel que confessou os pecados de seus antepassados (Dn 9:16-17) e Esdras, que de semelhante forma, confessou os pecados de gerações passadas (Ed 9:7).
Ilustrando este pensamento, Rebecca Brown em seu livro “Maldições não Quebradas”, cita o caso de sua amiga Sandy. Sandy era uma cristã dedicada. No entanto foi-se constatado que estava com câncer no pâncreas. Sandy sabia que esta doença era uma maldição da família, pois todos os membros de sua família haviam morrido de câncer no fígado ou no pâncreas, ainda jovens. Porém, esta jovem senhora, por mais que tentasse não conseguia quebrar esta maldição.
Sob o conselho de Rebecca, Sandy fez uma pesquisa da causa desta maldição em sua família e constatou que sua família possuía uma história de imoralidade sexual e divórcios. Somente ela possuía um casamento duradouro. Além de que poucos se haviam convertido a Cristo. Depois de confessar estes pecados, Sandy foi fazer a cirurgia, e, neste momento, foi constatado que não estava mais com câncer.


Maldição em Objetos

De acordo com os mestres da doutrina de maldição hereditária, os objetos podem ser amaldiçoados. Isso significa que eles podem estar sob influência demoníaca ou, até mesmo, demonizados. Estando assim, estes objetos teriam o poder de influenciar negativamente o local ao seu redor e às pessoas envolvidas com ele. A simples presença desses objetos malditos em algum lugar, ou o seu uso, ou, até mesmo, um simples toque, pode acarretar em muito sofrimento para o indivíduo. Desta forma, faz-se necessário todo um cuidado com os pertences que há em casa, como também com aqueles que vai-se adquirir; por isso, “vasculhe a sua casa. Será que você tem estatuetas de entidades demoníacas em sua casa? [...] fique atento, porque muitos dos brinquedos infantis na verdade são estatuetas de demônios.”
Estes objetos, geralmente, são pertencentes ao rito do culto afro, estatuetas e suvenirs indígenas,  símbolos de outras religiões ou brinquedos infantis.
Para respaldar esta idéia, cita-se vários versículos bíblicos como Lv 5:2; Ez 44:23; Nm 16:26; Dt 7:25-26; 2 Co 6:17.

Jorge Linhares, em seu livro Bênção e Maldição, expressa seu pensamento sobre o assunto da seguinte forma:
 “Precisamos verificar se não temos permitido adentrar em nosso lar objetos que são por natureza amaldiçoados — objetos que temos de lançar fora e de preferência quei­mar ou destruir”.
• Imagens de escultura ou ídolos. Deus proibiu termi­nantemente que tenhamos por objeto de culto qualquer imagem à semelhança de homem, de nada que existe nos céus, na terra, nem nas águas debaixo da terra; imagem, quadros ou gravura de santos, esculturas de Buda, etc. (Ex: 20.2,3).
• Objetos usados ou levados a centro espírita e terrei­ros de macumba para serem benzidos: lenços, roupas ín­timas, garrafas com chá, patuás, correntes, braceletes, fi­gas, pedras, amuletos em geral.
• Objetos de práticas ocultistas: baralho, cartas de tarô, horóscopo, búzios, roda de numerologia, pirâmides, duen­des.
• Quadros ou objetos artesanais, de origem desconhe­cida, e que transmitem mensagem deprimente, de pavor, de tristeza. Às vezes pensamos que estamos lidando ape­nas com peças de artesanato, quando na verdade são sím­bolos de cultos ou cerimoniais pagãos.

Rebecca Brown concorda com Jorge Linhares e, em seu livro, fala algo semelhante:
“Qualquer objeto que foi feito para uso no culto a Satanás é amaldiçoado e não pode ser purificado. Tem que ser destruído. Exemplos de coisas assim são ídolos, estátuas de santos e entida­des, e jóias com símbolos ocultistas. Cerca de metade das lem­branças de turismo encontradas nas lojas em todo o mundo são objetos amaldiçoados. Por quê? Porque com freqüência são arti­gos pertencentes à cultura local que geralmente têm envolvimento com algum tipo de culto a demônios”.
Você já viajou para o exterior e trouxe para casa imagens esculpidas de entidades, como souvenirs? Em muitas igrejas por onde passei, a primeira coisa que vi ao entrar no gabinete pastoral foi um conjunto de lembranças trazidas de suas viagens ao exteri­or, e de suas viagens missionárias. Muito freqüentemente tais “lem­branças” incluíam estátuas de deuses demoníacos! Essas coisas trazem uma maldição para a vida do pastor e para a igreja.

Ainda argumentando sobre o conceito de maldição em objetos, Rebecca conta sua experiência com os artefatos do rei egípcio Tutancâmon. De acordo com Rebecca, em seu tempo como estudante de medicina, foi a uma exposição, realizada em seu país, dos objetos escavados do túmulo do Rei Tutancâmon do Egito. De corrente desta visita aos artefatos, Rebecca ficou muito doente por treze anos. Depois de muito sofrimento, chegou à conclusão que suas enfermidades foram conseqüência de sua exposição aos objetos amaldiçoados de Tuntancâmon.

Maldição em lugares

Os mestres da doutrina de maldição hereditária acreditam que não só objetos podem ser amaldiçoados mas, também, que lugares podem sê-lo.  De acordo com estes mestres, casas, vilarejos, bairros, cidades, nações inteiras e, até mesmo, igrejas podem ser vítimas de maldição, acarretando aos seus moradores sofrimentos crônicos de miséria, pobreza, adultério, mortes prematuras, etc.
Jorge Linhares, ensinando sobre isso, diz que as “cidades também podem estar amaldiçoadas; portanto, tudo o que há nelas – o povo, o solo, hospitais, fábricas, etc. – está sob maldição”.

Rebecca Brown também fala do assunto:
“Uma terra e uma propriedade podem tornar-se amaldiçoadas por diversas razões. A primeira delas pode ser porque alguém, a serviço de Satanás, lançou uma específica maldição sobre uma de­terminada área. Muitas terras nos Estados Unidos acham-se amal­diçoadas pelos índios americanos. Um exemplo disso é a região do desfiladeiro do rio Colúmbia, na fronteira dos estados de Oregon e Washington. Os dois lados do rio Colúmbia estão pontilhados por uma série de pequenas cidades. Nessas cidades há muitas igrejas que são pequenas e derrotadas. Nunca ocorreu um avivamento ou um movimento maior do Espírito Santo naquela região”.
A segunda maneira pela qual propriedades podem estar amal­diçoadas para os cristãos é por terem sido dedicadas ao serviço de Satanás e de espíritos demoníacos. Todo cristão que venha à pro­priedade para nela viver é oprimido por espíritos demoníacos resi­dentes no local, e é amaldiçoado por esses demônios.

Finalmente, determinadas propriedades às vezes têm uma maldição em si por causa dos pecados dos antigos proprietários e residentes. Os espíritos demoníacos tomam residência na proprie­dade pelo pecado das pessoas que a possuem ou que moram nela. Uma outra pessoa que depois vem morar no local ficará sob opres­são por aqueles demônios (por suas maldições), a menos que a propriedade seja purificada.

O Poder das Palavras

Nos tempos do Velho Testamento, era comum entre as nações fetichistas, a crença em espíritos bons e maus que preenchiam toda a atmosfera. Estes espíritos poderiam ser manipulados para o bem ou para o mal através da magia. Esta magia era efetivada por ritos que incluíam sacrifícios e, também, palavras. Considerava-se que estas palavras “mágicas” tinham um poder em si mesmo para realizar o fim no qual foi proferida. Assim, vê-se Balaque pedindo para Balaão proferir um fórmula de maldição que provocasse a ruína de Israel (Nm 22), como também Golias, esconjurando a Davi (1 Sm 17).
Da mesma forma, as doutrinas de Maldição hereditárias têm ensinado que as palavras proferidas pelo indivíduo têm o poder de trazer a ele mesmo ou a outros, bênção ou maldição. Assim, o indivíduo deve prestar mais atenção no que diz, principalmente nas palavras negativas como: “você é um burro, não sabe fazer nada”, etc. Estas palavras são respaldadas por espíritos maus (demônios) que fazem com que se realizem.

Jorge Linhares fala sobre o assunto da forma como se segue:
“Maldição é a autorização dada ao diabo por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado. Na maioria das vezes não temos cons­ciência de estar passando-lhe essa autorização; em geral o fazemos mediante prognósticos negativos, o que é po­pularmente conhecido como rogar praga. E um dizer profético negativo sobre alguém”.
A maldição é a prova mais contundente do poder que têm as palavras. Prognósticos negativos são responsáveis por desvios sensíveis no curso de vida de muitas pessoas, levando-as a viver completamente fora dos propósitos de Deus.
As pragas se cumprem. É por desconhecermos o poder de nossas palavras que vivemos amaldiçoando nossos filhos, nossos parentes, as autoridades, e inclusive nossos próprios negócios.
Quando usamos os lábios para amaldiçoar estamos cha­mando a nós o que existe no inferno.
É temerário amaldiçoar porque as maldições podem acarretar grandes consequências, dentre elas a opressão e a possessão demoníacas.”

 Kenneth Copeland, falando sobre o poder da palavra de trazer maldição, diz o seguinte:
“A língua de vocês é o fator decisivo na sua vida.. Vocês podem controlar Satanás aprendendo a controlar a própria língua. Vocês têm sido condicionados, desde o nasci­mento, a falar palavras negativas, carregadas de sentimentos de morte. Inconscientemente, em sua conversação diária, vocês usam palavras que se referem a morte, enfermidade, ausência, te­mor, dúvida e incredulidade: Quase morri de susto! Estou morrendo de vontade de fazer isso ou aquilo. Pensei que ia morrer de tanto rir. Ainda morro disso! Isso me deixa doente! Essa confusão está acabando comigo. Acho que vou pegar um resfriado. Não aguento mais isso. Du­vido que... Quando proferem essas palavras vocês nem suspeitam do que acontece, mas estão trazendo sobre si mesmos forças negativas e brasas incandescentes... Suas palavras liberam os poderes de Satanás.”

A Missão Shekinah também fala sobre isso da seguinte forma:
Há poder em nossas palavras, para morte e para vida. Toda  palavra que sai de nossa boca, é usada ou por satanás ou pelo Espírito Santo. Não há palavra perdida. Toda palavra torpe ou maldita é usada por Satanás para transformá-la em produto contra nós, ou contra quem pronunciamos. Toda palavra de benção é usada pelo Espírito Santo de Deus, para transformá-la em produto para abençoar nossas vidas, ou de quem  abençoamos. Quantas vezes, apesar do Espírito Santo morar em seu interior, você usou a sua boca e lançou palavras. Talvez até em momentos de ira, nervosismo, e estas palavras estão ecoando até hoje como maldição: Contra você mesmo :  “Eu não presto para nada”, “Eu sou gorda demais”; “Contra seu marido/esposa: “Você não presta”, “Você nunca será alguém na vida”; Contra seu salário : “Esta micharia de novo”, “Este mês não vai dar”; Contra seus filhos: “Você é burro”, “Você é preguiçoso”, “Você é rebelde”, “Você é igual ao seu pai  ( mãe)”- pejorativamente, “Você é uma prostituta”. Às vezes recebemos palavras de maldição de nossos pais, irmãos, pessoas, etc. Temos autoridade no Nome de Jesus, para cancelar toda palavra de maldição, toda sentença laçada contra nós.

A feitiçaria

Magia é a exploração de poderes miraculosos ou ocultos, por métodos cuidadosamente especificados para atingir finalidades que doutro modo não podiam ser alcançadas. Esta magia envolve rituais que visam manipular os espíritos bons e maus para fazer, respectivamente, o bem e o mau a um determinado indivíduo ou lugar.
A doutrina de maldição hereditária crê que maldições podem ser lançadas, com sucesso, a pessoas (inclusive cristãs) e lugares, através de rituais de Feitiçaria, Magia Negra, Vodu, Umbanda, Candomblé e outros. Rebecca Brown comenta sobre isso:

“Pessoas envolvidas no ocultismo freqüentemente se voltam contra os cristãos. Eles têm que realizar vários rituais, ou ‘trabalhos’, para fazer com que os demônios realizem as tarefas que eles desejam.”

Para melhor compreensão faz-se necessário ver alguns destes rituais. Um ritual muito interessante é o desenho. Crê-se que existem determinados desenhos - feitos em muros, casas, igrejas, empresas, etc. -, de procedência ocultista, que são alojamento de demônios “observadores”. Então, estes demônios teriam a função de observar a região em redor e impor sofrimentos a quem ele foi destinado. Para quebrar esta maldição faz-se necessário ungir com óleo o desenho e, em seguida, apagá-lo do local em que foi desenhado.
Um outro ritual usado para lançar maldições é o uso de objetos pessoais. Nesse ritual, o feiticeiro utiliza um objeto pessoal para realizar seu agouro à pessoa objeto.
Alguns, comumente usados, são as “fotos, fios de cabelo, pedaços de unha e roupas da pessoa. Essas coisas são usadas como marcadores. O espírito demoníaco envolvido com tais rituais exige essas coisas para que possa identificar a pessoa a quem ele está sendo enviado para afligir”. Para quebrar esta maldição, faz-se necessário pedir para Deus destruir o objeto que está de posse do feiticeiro e, em seguida, expelir todos os demônios oriundos desta maldição.
A maldição pode ser lançada, também, através de animais ou bichinhos de estimação e presentes recebidos. Neste caso, o feiticeiro pode lançar uma maldição sobre o animal da pessoa ou colocar um feitiço em um objeto e presentear a pessoa com este objeto. Em ambos os casos, a conseqüências são infortúnios para a pessoa objeto. Neste dois casos, a maldição é desfeita através da unção com o óleo.

Espíritos Familiares

Um outro conceito da doutrina de maldição hereditária, amplamente divulgado, é o de “espíritos familiares”. Espíritos familiares são demônios que, devido ao pecado de algum antepassado, acompanha geração a geração, impondo-lhes aquele mesmo pecado. Se uma determinada pessoa comete o pecado de adultério, por exemplo, ela deu oportunidade a demônios de transmitirem os mesmos pecados à sua descendência.

Ricardo Mariano define esta idéia da seguinte forma:
“Os que pregam acerca de tais espíritos crêem que um indivíduo, crente ou não, tendo ancestral que pecara ou mantivera ligações com espiritismo, idolatria ou quaisquer práticas religiosas antibíblicas, carrega consigo a maldição provocada pelo demônio herdado. Para libertar-se, precisa renunciar ao pecado e às ligações demoníacas de seus ancestrais e ‘quebrar’, por meio do poder de Deus posto em ação pelo culto de intercessão, as maldições hereditárias”.

O texto mais usado para defender esta idéia é Lv 19:31, na versão “King James”:
 “Não vos voltareis para os que têm espíritos familiares, para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor”.

Robson Rodovalho, em seu livro “Quebrando as maldições”, explica este pensamento da seguinte maneira.
“Deus tão somente entrega aquela família ou indivíduo, a sofrer as ações dos espíritos familiares que induziam seus antepassados àquelas práticas pecaminosas. Desta forma, as heranças espirituais são transmitidas de geração a geração e é por isso que se cumpre o provérbio popular: Tal pai... Tal filho”.

“Há um acompanhamento, por parte destes demônios, sobre as famílias. E eles transmitem os mesmos vícios, comportamentos e atitudes de que temos falado”.

Segundo Robson Rodovalho, estes espíritos familiares são encarregados de transmitir maldições para as gerações posteriores. Seus campos de atuação são: casamento, violência, enfermidade, vícios, loucura e destruição das finanças.

A Missão Evangélica Shekinah ainda fala sobre isso da seguinte forma:
O problema teológico é facilmente explicado. O pecado dá direito legal a satanás de gerar consequências nas gerações futuras.
Ele utiliza-se de espíritos malígnos familiares, demônios específicos que controlam cada família.
A Missão Shekinah ainda falando sobre isso, oferece uma lista de áreas onde estes espíritos familiares atuam. Entre estas estão:

Espíritos familiares na área de temperamentos e caráter: 01. Injustiça  02. Dolo  03. Detratação (depreciar, reputação)  04. Assaltos  05. Assassinatos   06. Furtos  07. Fraudes  08. Falta de misericórdia  09. Difamação  10. Maldade  11. Calúnia   12. Injúria   13. Crueldade  14. Malignidade  15. Orgulho  16. Vaidade   17. Presunção 18. Cobiça  19. Covardia   20. Mentira   21. Rebeldia  22. Maledicência  23. Malícia 24. Ganância  25. Avareza  26. Dissenção  27. Brigas  28. Rixas  29. Língua Desenfreada 30. Ciúmes 31. Inimizades  32. Porfias    33. Criticismo 34. Murmuração  35. Timidez 36. Vingança   37. Ódio  38. Ira   39. Inveja   40. Engano   41. Medo   42. Pânico  43. Devaneios (fantasias)  44. Procrastinação (demora em tudo)  45. Infidelidade a Deus e aos homens  46. Maus tratos às crianças(espancamento, julgamento, falta de respeito)  47. Delação de pessoas inocentes  48. Amaldiçoar os pais e os descendentes 49. Morte  50. Suicídio 51. Acidentes e desastres  52. Vícios, Álcool, drogas, jogos, etc. Espíritos familiares ligados à seitas e religiões: 01. Espiritismo - Kardecismo, Umbandismo, Candomblismo, Macumbaria, satanismo,etc. 02. Idolatria - católica romana   03. Seitas diversas:  Maçonaria, Rosa Cruz , Pró-Vida, Nova Era, Mormonismo, Testemunha de Jeová, etc.   04. Cangaço, Canibalismo, Guerras religiosas, Sacrifício de crianças, pessoas e animais.  Perseguição  aos judeus e cristãos (italiano, alemão) 05. Incredulidade em todas as formas. Colaboração para construção de templos pagãos. Espíritos familiares ligados à area de comportamento social: 01. Guerras (todos os tipos, politico, social, religioso); 02. Revolução (esp. revolucionário) 03. Facismo; 04. Nazismo  05. Comunismo  06. Racismo  07. Racionalismo 08. Despotismo (poder absoluto)  09. Intelectualismo 10. Materialismo   11. Anarquismo  12. Consumismo 13. Feudalismo  14. Terrorismo 15. Colonialismo 16. Preconceitos 17. Fazer acepção de pessoas 18.Traição 19. Máfia  20. Contrabando  21. Autoritarismo 
22. Controle 23. Mau uso de poder  24. Opressão aos pobres 25. Prejudicar víuvas, órfaos, pobres, utilizando-se de meios escusos   26. Falsos testemunhos   27. Derrota  28.Miséria  29. Síndrome de bancarrota   30. Violência social  31. Mutilação de pessoas   32. Cárcere privado 33. Executor como carrasco, pistoleiro   34. Pirataria 35. Tráfico de escravos  36. Escravatura  37. Roubo de tesouro e terras  38. Espólio (tirar por fraude ou violência)  39. Saques de aldeias  40. Tortura de pessoas”. 

Árvore Genealógica

Segundo os pregadores da “maldição hereditária”, quando se constata alguma maldição na vida de alguém, de alguma coisa ou lugar, deve-se pesquisar os motivos pelos quais a maldição teve amparo; i.é, a “brecha”. No caso de coisas, pode-se fazer uma pesquisa de sua procedência - quase sempre, são objetos oriundos de culto afro -. No caso de lugares, é necessário fazer uma pesquisa – em muitos casos, muito dispendiosas – para se descobrir às causas da maldição. Por exemplo, o Brasil sofre a maldição da miséria porque na colonização os portugueses abriram “brecha” roubando o tesouro nacional e, os políticos de hoje, ainda causam esta brecha. No caso de pessoas, faz-se necessário pesquisar os ancestrais do indivíduo, para ver se alguém, no passado, cometeu algum pecado e, consequentemente abriu a “brecha”, desencadeando uma maldição. A essa pesquisa dos ancestrais chama-se árvore genealógica.
Vejamos o que diz Robson Rodovalho, em seu livro “Quebrando as maldições”:
“...quando percebemos existir maldições hereditárias nas pessoas, pedimos para que ela faça uma gráfico da árvore genealógica, até a Quarta ou Quinta geração ou até onde tem informações. E tentem escrever como foram aqueles antepassados. Como foram suas práticas, vícios e a história da vida deles.
A partir dali, tentamos discernir se existem maldições que entraram na família, e em oração os quebrar. Temos que até interceder, pedir perdão por pecados que aqueles antepassados tiveram, e quebrar os pactos que fizeram”.

Ainda instruindo seus leitores a realizar tal prática, Robson Rodovalho indica como fazer esta árvore genealógica: (1) Começar desenhando as raízes que representam a herança familiar; (2) Desenhar o solo que representa o apoio com que conta a família; (3) Pensar e desenhar o tipo de árvore que deseja representar; (4) Desenhar  um galho representando cada pessoa da família; (5) Colocar o nome da família na parte superior do desenho; (6) Comentar sobre o desenho ao cônjuge.

Outros Procedimentos para se quebrar a maldição

Fazer a árvore genealógica não basta para quebrar uma maldição, isso somente informa sobre os motivos pelos quais ela está afligindo alguém. Quais seriam, então, os procedimentos, a se tomar, depois que se descobre a existência da maldição? De acordo com os mestres da doutrina da maldição hereditária, existem certos procedimentos que devem-se tomar a fim de quebrar as maldições:

(1) Reconhecer que Cristo tomou sobre si as nossas maldições; isto é, reconhecer que não se precisa tolerar a maldição, pois, Cristo, levou o fardo de todas as maldições; portanto, qualquer maldição que, porventura, o indivíduo possa levar é, meramente, fruto de seu conformismo. 
(2)  Pedir perdão pelos antepassados. Deve-se assumir o pecado cometido pelo antepassado, confessando e arrependendo-se dele.
(3)  Orar quebrando, rejeitando, anulando, negando, renunciando as maldições. Assim fazendo, todos demônios ligados a maldições são expelidos.

Sobre isso, Robson Rodovalho fala da seguinte forma:
“Faça uma lista das características pecaminosas da sua família e ore fazendo campanhas, renúncias, para quebrar estas maldições em seu viver, Que não haja nenhuma maldição, nenhum legado sobre a sua vida, que seus pais possam Ter transmitido, mas que seja quebrado trazendo a única herança da bênção, a bênção de Cristo Jesus.”

Rebecca Brown instrui a quebrar a maldição da seguinte forma:
Se a maldição proveio de Satanás, e ele teve direito legal para fazer isso, tome os seguintes passos:
(1) Confesse e reconheça o pecado que deu a Satanás e/ou a seus servos o direito de lançar uma maldi­ção em você. Arrependa-se e peça a Deus perdão e purificação.
(2) Em voz alta, tome autoridade sobre a mal­dição em nome de Jesus Cristo e ordene que ela seja que­brada de imediato.
Por exemplo: “Em nome de Jesus Cristo eu tomo autoridade sobre esta maldição  e ordeno que ela seja quebrada agora!”
(3) Ordene a todos os espíritos demoníacos relacionados com tal maldição que saiam de sua vida ime­diatamente, em nome de Jesus.
Por exemplo: “Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição saiam da minha vida agora!”
Se Satanás o amaldiçoou sem ter tido o direito legal para tanto, então tome os seguintes passos:
(1) Falando em voz alta, tome autoridade so­bre a maldição, em nome de Jesus Cristo, e ordene que ela seja quebrada de imediato.
Por exemplo: “Em nome de Jesus Cristo, eu tomo autoridade sobre esta maldição de... e, ordeno que seja quebrada agora!”
(2) Ordene a todos os espíritos demoníacos re­lacionados com a maldição que lhe deixem imediatamente.
 Por exemplo: “Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição vão embora da minha vida agora!”.

                                                   CONCLUSÃO

A Batalha Espiritual é real, porém nessa batalha já entramos vitoriosos, pois se assim não fosse toda a obra do calvário seria em vão.
A soberania de Deus, a suficiência da obra da cruz para a salvação do homem, e para aniquilar as obras do diabo, o valor da intercessão e o poder do evangelho, são princípios básicos que devem retornar aos púlpitos das igrejas; ao invés disso, Pastores tem ensinado seu povo o poder que o diabo tem e estratégias para combatê-lo.
O resultado disso é uma igreja com medo do sobrenatural, ou considerando-se o ápice da espiritualidade, os detentores da revelação e, exacerbadamente legalistas.
O povo de Deus tem perecido, não por falta de conhecimento de quem é o inimigo, mas por falta de conhecimento de quem é o Criador.
O método Bíblico de Batalha Espiritual é utilizar as armas de ataque: a pregação do Evangelho (Rm 10:13-17), Intercessão (Ef 6:8); e as armas de defesa (Ef 6:13): a armadura de Deus(Ef 6:14-17), a Verdade( Ef 4: 15), a Justiça (Ef 4:24 e 5:9), o Evangelho da Paz , a Fé (Ef 1:15, 2:8; 3:12) e a Salvação.
Não há duvidas que a batalha espiritual trouxe benefícios a igreja, como um alerta à guerra espiritual, dando mais ênfase no evangelismo e na oração. Porém é gritante o perigo nesse movimento no tocante as fontes de informações, que em sua maioria são demônios ou pessoas possessas; também o risco do “pragmatismo” (se deu certo... é de Deus); confusão entre obra do diabo e obra da carne, dizendo ser revelação de Deus para os dias atuais.
Conforme Lutero disse, “o diabo é o diabo de Deus”. Calvino também argumentava que “todas as influências demoníacas e satânicas do mal estão sob o comando soberano de Deus”, e estão sob o controle do verdadeiro Soberano do Universo.

 BIBLIOGRAFIA

  • BRIGT, Bill e JENSON, Ron - REINOS EM GUERRA- São Paulo S.P.: Candeia.

  • BROWN, Rebeca- ELE VEIO PARA LIBERTAR OS CATIVOS- 5o ed. Belo Horizonte, M.G.: EDITORIAL, 1998.

·         CHAMPLIN, R.N.; BENTES, J.M. – Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – 4a ed., São Paulo, S.P.:  Candeia, 1997

·      FILHO, Caio Fábio D'Araújo - BATALHA ESPIRITUAL- Rio de Janeiro, RJ.: Vinde.

·      ITIOKA, Neuza- A IGREJA E A BATALHA ESPIRITUAL- São Paulo, S.P.:Sepal.

·      LOPES, Augustus Nicodemos -  O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE BATALHA ESPIRITUAL- São Paulo, S.P.: Cultura Cristã.

·         Missão Evangélica Shekinah- PREPARAÇÀO DE MINISTRADORES NA ÁREA DE LIBERTAÇÀO E CURA INTERIOR- Obra não publicada.

  • RODOVALHO, Robson- POR TRÁS DAS BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES- Brasília, D.F.: Koinonia.


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SOBRE O AUTOR DO BLOG

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Taubate, São Paulo, Brazil
Fui seminarista católico por 6 anos, porém no ano de 1999 tornei-me evangélico. Creio que o respeito pelas pessoas está acima das religiões. Sou Bacharel em Teologia, Graduado em Segurança Pública e Letras (Língua Portuguesa e Inglesa). Sou apaixonado pela Santa Palavra de Deus, e procuro ministrá-la com isenção de tendencionalismos e imposições humanas, buscando a verdade acima de tudo. Minha conversão foi fruto tão somente do estudo da Palavra de Deus, e da busca constante pelo Espírito Santo.

MINHA INSPIRAÇÃO

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Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de finas jóias. O coração de seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela faz bem e não mal, todos os dias de sua vida. Prov 31.10-12