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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

FESTAS JUDAICAS


FESTAS JUDAICAS

I. PÁSCOA (Lv. 23:5)
1. O que é a Páscoa:
Páscoa no hebraico é pessach que significa passagem ou passar por cima: "...é a páscoa do Senhor" (Ex.12:11), "Porque o Senhor passará para ferir os egípcios..." (Ex.12:23), "É o sacrifíco da páscoa ao Senhor que passou por cima das casas dos filhos de Israel..." (Ex.12:27).
2. O Dia da Páscoa:
A festa começa com a morte de um cordeiro como oferta pelo pecado (Ex.12:2,6), no dia 14 do mês de abibe (Lv.23:15; Ex.13:4), que significa espigas verdes. Durante o exílio foi substituido pelo nome nisã (Ne.2:1) que significa começo ou abertura. Corresponde a março-abril em nosso calendário. A páscoa foi instituída numa sexta-feira, ou seja, um dia antes dos Pães Asmos (Lv.23:6) e dois dias antes das Primícias (Lv.23:12).
Para o povo judeu havia o ano sagrado e o ano civil. O sagrado começava na primavera. O civil começava no outono. O 7° mês sagrado era o 1° mês civil. Dividia-se o ano em 12 meses lunares, com um 13° mês 7 vezes em cada 19 anos.
 Calendário Lunar Judaico e seus meses correspondentes no Calendário Solar ou Juliano
Lunar Judaico   =  Solar Juliano
Nisã ou Abibe   =  março-abril
Iyyar ou Zive   =  abril-maio
Sivã                =  maio-junho
Tammuz          =  junho-julho
Abe                 =  julho-agosto
Elul                 =  agosto-setembro
Lunar Judaico       =  Solar Juliano
Etanim ou Tishri    = setembro-outubro
Marquesvã ou Bul = outubro-novembro
Quisleu             = novembro-dezembro
Tebethe               =  dezembro-janeiro
Shebate               = janeiro-fevereiro
Adar                     = fevereiro-março
 3. A Hora da Páscoa:
O dia civil judaico (período de 24 horas) se inicia às 18:00 horas e termina às 18:00 horas subsequente. A noite vem primeiro que o dia, pois na criação do mundo o primeiro dia começou com a escuridão que foi transformada em luz: "Chamou Deus à luz dia, e às trevas noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia" (Gn.1:5). Daí em diante cada período de 24 horas foi indicado sucessivamente como "tarde e manhã" (Gn.1:5,8,13,19,23,31; 2:2).
O dia natural judaico (12 horas), isto é, o intervalo entre a aurora e o crepúsculo (06:00 às 18:00 h.), era dividido em três partes: manhã, meio-dia e tarde (Sl.55:17). Os judeus distinguiam duas tardes no dia: a primeira ia das 15:00 às 18:00 h., e a segunda se iniciava ao pôr do sol (18:00 h.), indo até a escuridão da noite, aproximadamente às 19:00 h. (Mt.14:15 e 23). O sacrifício da páscoa era oferecido "no crepúsculo da tarde" (Lv.23:5; Nm.28:4,8). A passagem faz referência à primeira tarde (15:00 às 18:00 h.). A segunda tarde, que se iniciava às 18:00 horas, e a manhã, que tinha início às 06:00 horas, juntos formavam um dia (Gn.1:5).
4. O Local da Páscoa:
Posteriormente Deus requereu que a páscoa só fosse realizada em um local por Ele determinado "Então sacrificarás como oferta de páscoa ao Senhor teu Deus, do rebanho e do gado, no lugar que o Senhor escolher para ali fazer habitar o seu nome. Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas cidades que te dá o Senhor teu Deus. Senão no lugar que o Senhor teu Deus escolher para fazer habitar o seu nome, alé sacrificarás a páscoa à tarde, ao pôr do sol, ao tempo em que saíste do Egito. Então a cozerás, e comerás no lugar que o Senhor teu Deus escolher..." (Dt.16:2,5-7).
As duas tabelas seguintes mostram as horas do dia e da noite, conforme a cultura judaica:
As horas do dia
Hora Ocidental
Hora Judaica
Referência Bíblica
09:00 h. (6 às 9 h.)
terceira hora
Mt.20:3
12:00 h. (9 às 12 h.)
sexta hora
Mt.20:5
15:00 h. (12 às 15 h.)
nona hora
Mt.20:5
18:00 h. (15 às 18 h.)
décima segunda hora
 
As horas da noite
18:00 às 21:00 h.
1º vigília (noite)
Ex.14:24
21:00 às 24:00 h.
2º vigília (meia noite)
Lc.12:38 (Mt.25:6)
24:00 às 03:00 h.
3º vigília (cantar do galo)
Lc.12:38
03:00 às 06:00 h.
4º vigília (manhã)
Mt.14:25
A tabela abaixo ilustra outros horários mencionados na Bíblia:
Outras Horas Judaicas
17:00 h
undécima hora
Mt.20:6
Cerca de 22:00 h.
2ºou vigília média
Jz.7:19
06:00 às 09:00 h.
raiar do sol,
nascente do sol,
levante,
Jz.9:33;; Sl.50:1; Sl. 113:3; Is.45:6
15:00 às 18:00 h.
cair da tarde (1º)
Mt.14:15
18:00 às 19:00 h.
cair da tarde (2º)
Mt.14:23
15:00 às 18:00 h.
crepúsculo da tarde
Ex.12:6; Nm.9:3

 A páscoa foi realizada na sexta-feira. Três dias depois os judeus deveriam comemorar a festa das primícias (Lv.23:12). Esta festa indicava a ressurreição após três dias. O primeiro molho de trigo que fosse colhido, isto é, as primícias, deveria ser movido perante o Senhor (Lv.23:10,11). Este mover do trigo era símbolo da vida que, ao contrário de um animal morto, inerte e sem movimento, se expressa pelo mover da vida (At.17:25,28). Na ressurreição o corpo de Cristo que estava inerte no túmulo foi movido por Deus e a terra se abalou (Mt.27:51-54; Mt.28:2; Hb.12:26,27). Cristo foi vivificado no espirito (IPe.3:18). Mas a oferta só poderia ser feita após três dias depois da páscoa. Isto tem a ver com a ressurreição que ocorreu somente três dias depois da morte de Cristo.
O esquema a seguir mostra os três dias e três noites mencionados por Jesus. As palavras de Jesus "...três dias e três noites" (Mt.12:40), não exige que 72 horas tenham se passado entre sua morte e ressurreição, pois os judeus consideravam parte de um dia como um dia inteiro.

Esta expressão "um dia e uma noite" é idiomática, e era usada pelos judeus para indicar "um dia" (ISm.30:12,13), mesmo quando somente parte de um dia era indicada. Qualquer parte do período era considerado um período total. O Talmude Babilônico relata que "uma parte do dia é o total dele".
O Talmude de Jerusalém, diz: "Temos um ensino: um dia e uma noite são um onah e a parte de um onah é como o total dele".
Cristo foi crucificado na sexta-feira. Qualquer tempo antes das 18:00 horas de sexta-feira seria considerado um dia e uma noite. Qualquer tempo depois das 18:00 horas de sexta-feira até sábado às 18:00 horas, também seria um dia e uma noite. Semelhantemente, qualquer tempo após às 18:00 horas de sábado até o momento em que Cristo ressuscitou, na manhã de domingo, também seria um dia e uma noite. Do ponto de vista judaico, seriam três dias e três noites de sexta à tarde até domingo de manhã.
2. ASMOS = MATZOT (Lv. 23:6)
Esta festa era comemorada no dia seguinte à páscoa (Lv.23:6). Os pães não continham fermento porque representavam a pureza de Cristo, o Pão da Vida (Lv.2:11; Dt.16:1-4; Jo.6:48,51; I Co.11:23-26; Mt.16:6). Também expressa a nossa comunhão com Cristo, que começa com a nossa redenção e depois prossegue em uma vida santa (I Co.5:6-8; Gl.5:9). As ofertas de pães asmos não poderia conter sangue, porque o sangue era derramado pelo pecado (Ex.23:18; 34:25) e esta oferta deveria ser apresentada como "aroma agradável ao Senhor" (Lv.23:13).
Os hebreus deveriam celebrar a festa dos pães asmos durante sete dias, durante os quais deveriam comer pão não levedado (Ex.12:15-20).
3. PRIMÍCIAS = HABICURIM (Lv. 23:9)
A palavra primícias no hebraico é habicurim. As Primícias era comemorada 3 dias e 3 noites depois da Páscoa (Lv.23:12), quando as primícias da terra eram ofertadas ao Senhor, e 49 dias antes do Pentecoste. Deus requeria apenas um molho de cevada. A Festa das Primícias é também designada "...festa das segas dos primeiros frutos (Ex.23:16)."
O uso do fermento era proibido na Festa dos Pães Asmos e na Festa da Páscoa, porém poderia ser usado na Festa das Primícias (Lv.23:17,18). O fermento é considerado pelas Escrituras como tipo da presença da impureza e do mal (Ex.12:15,19; 13:7; Lv.2:11; Dt.16:4; Mt.16:6,12; Mc.8:15; Lc.12:1; ICo.5:6-9; Gl.5:9). Portanto os dois pães levedados a serem movidos, representam Israel e os gentios formando a Igreja. O fermento é sinal da imperfeição no meio do povo de Deus (Mt.13:33).
4. SEMANAS = SHAVUOT
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm yom (LXX=pentêkonta hêmeras) que significa cinquenta dias. Era comemorada cinquenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16; Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinquenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas=hagh shabhu'ôth (Ex.34:22; Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16; Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).

5. TROMBETAS = SHOFAROT (Lv. 23:24)
Provavelmente feita de um chifre=shofar de carneiro. Era comemorada no sétimo mês, o mês de Etanim (IRs.8:2), que mais tarde passou a chamar-se mês de Tishri, e corresponde a setembro ou outubro. Atualmente esta festa é denominada Rosh Hashanah=Ano Novo, pois assinala o início do ano civil. Da mesma forma que o sétimo dia é santificado pelo descanso e pela adoração, assim também o sétimo mês do ano é santificado por três festas: trombetas, dia da expiação e tabernáculos. A Festa das Trombetas era um dia de descanso solene, no qual as trombetas eram tocadas a fim de reunir Israel (Nm.10:10).
6. DIA DA EXPIAÇÃO = YOM HAKIPURIM (Lv. 23:27,28)
O Dia da Expiação era comemorado anualmente para fazer purificação dos pecados (Lv.16:16,30,33). O sacerdote entrava no santuário apenas uma vez por ano (Lv.16:2; Ex.30:10; Hb.9:7,25).
O texto de Levítico dá ênfase à maneira como Israel deveria observar este dia: "...afligireis as vossas almas..." (Lv.23:27). Certamente, está em evidência, nesta passagem, o caráter profético que prevê o futuro arrependimento de Israel.
 7. TABERNÁCULOS = SUCOT (Lv. 23:33)
Nesta festa os israelitas habitavam em cabanas ou tabernáculos (Lv.23:42) durante uma semana (Lv.23:42). Essas cabanas eram feitas de ramos de árvores (Ne.8:14-18). A Festa dos Tabernáculos, também conhecida como Festa das Colheitas (em hebraico, hagh haqqâçïr) porque marcava o início da colheita outonal de frutas e azeitonas (Ex.23:16), durava do 15° ao 22° dia do sétimo mês (set-out), e era comemorada uma vez por ano (Lv.23:41).

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Taubate, São Paulo, Brazil
Fui seminarista católico por 6 anos, porém no ano de 1999 tornei-me evangélico. Creio que o respeito pelas pessoas está acima das religiões. Sou Bacharel em Teologia, Graduado em Segurança Pública e Letras (Língua Portuguesa e Inglesa). Sou apaixonado pela Santa Palavra de Deus, e procuro ministrá-la com isenção de tendencionalismos e imposições humanas, buscando a verdade acima de tudo. Minha conversão foi fruto tão somente do estudo da Palavra de Deus, e da busca constante pelo Espírito Santo.

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